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Documento pede adequações às novas exigências de comercialização de aves

A quinta-feira (12) foi marcada por reuniões decisivas para o setor avícola capixaba. Pela manhã, representantes do setor se reuniram com o secretário de Estado de Agricultura, Abastecimento, Aqüicultura e Pesca (Seag), César Colnago e representantes do Instituto Capixaba de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) para discutirem questões relacionadas ao trânsito interestadual das aves capixabas. A reunião foi realizada na sede da Seag.

O presidente da Associação dos Avicultores do Espírito Santo (Aves), Antônio Venturini, alerta para uma possível crise na avicultura capixaba caso não seja suspensa a portaria número 024-R, de 28 de junho de 2007. Esse documento proíbe o transporte de aves vivas em caixas nas carrocerias de caminhões.

“A AVES não é contra a lei, mas sim contra o prazo para adequação às exigências, que é muito curto. É lamentável, mas não temos capacidade de abate para a nossa produção. A partir de agora as aves deixarão de transitar vivas para os abatedouros municipais capixabas e de outros estados. Teremos de reduzir drasticamente os plantéis, o que condenaria a avicultura do Espírito Santo”, informa o presidente.

O número de estabelecimentos com selos estaduais e federais é insuficiente para atender a demanda de animais vivos do Estado. Atualmente, mais de 60% das aves do Estado são transportadas vivas e, caso a portaria que proíbe esta prática seja mantida, 15 mil empregos podem ser afetados direta ou indiretamente.

Para buscar medidas que solucionem a questão, outra reunião foi realizada na tarde desta quinta-feira. Estiveram presentes representantes da Associação dos Avicultores do Espírito Santo (Aves) e técnicos do Instituto Capixaba de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf).

Algumas medidas foram apontadas para tentar solucionar o problema. Uma delas é a regionalização da comercialização. Neste caso, a idéia é propor que seja feito um corredor de livre trânsito entre os estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Bahia. No caso da comercialização interna, ficou acertado que o Idaf irá auxiliar os abatedouros municipais para que eles façam adequações básicas para o abate e comercialização de aves para o consumo interno.

De acordo com o secretário executivo da Aves, Nélio Hand, na próxima semana será encaminhado um documento ao Ministério da Agricultura com algumas sugestões de mudança na portaria número 024-R. Neste documento, será justificado o abate de galinhas de descarte em locais com inspeção estadual e municipal.

Também será sugerida a possibilidade de que tanto aves de descarte quanto de corte possam transitar vivas para abatedouros de outros Estados, desde que estejam validadas com um laudo sorológico e clínico atestando que são animais sadios e não oferecem nenhum risco à saúde pública. A expectativa, segundo Nélio, é a de que o Ministério atenda à demanda dos avicultores, caso contrário ele não descarta a possibilidade de providências judiciais.

Fonte: Jornal “O NOTICIÁRIO”. Veja reportagem completa na próxima edição.

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