* Por Leandro Fidelis
Conceito tão difundido atualmente na agricultura, a sustentabilidade será um dos critérios de seleção das amostras de café na 7ª edição do Prêmio Cafuso/UCC. Ontem, Dia Nacional do Café, os participantes da feira conheceram o Código de Conduta do concurso para os Cafés das Montanhas do Espírito Santo.
Jackeline Uliana, bióloga e secretária-executiva do Programa de Certificação da Pronova; junto com o coordenador do Prêmio, Evair de Melo; e Marcelo Silveira Netto, diretor das empresas Real Café/Tristão, anunciaram a mudança, que promete valorizar ainda mais o projeto de certificação na região.
A sustentabilidade será 40% da nota final, enquanto que a qualidade pesará no restante. Dentre os novos itens a serem avaliados estão a rastreabilidade, o uso de fertilizantes e de defensivos, a gestão do solo, colheita e pós-colheita, gestão de resíduos, meio ambiente e conservação, além da saúde e segurança do trabalhador.
Hoje o comprador, principalmente o internacional, quer saber se o café é produzido de forma sustentável. Nada de galinha solta no terreiro, casa sem fossa séptica…, afirma Jackeline, que organiza uma série de reuniões nas comunidades para divulgar a novidade entre os cooperados da Pronova. Não é preciso estar no programa para concorrer, completa.
Segundo a bióloga, a sustentabilidade, no entanto, só será decisiva na 2ª fase, quando ficarem as 50 amostras finalistas. O prêmio máximo oferecido todos os anos pela Real Café e Ueshima Coffee Company- UCC é de R$ 20 mil. As inscrições para o Cafuso começam em agosto.
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*Publicada em 25/05/2007