10 razões que mostram que já estamos sentindo o efeito da crise econômica

Que a crise econômica já chegou ao bolso de todos, não há dúvidas. Com as medidas anunciadas nesta segunda-feira (15) pelo governo federal, a tendência é de que o arrocho no fim do mês fique ainda maior. A volta da CPMF, por exemplo, promete aumentar ainda mais a carga de impostos que a população paga. A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) fez uma pesquisa entre os dias 18 e 21 de junho e ouviu 2.002 pessoas sobre os efeitos das turbulências no bolso do brasileiro. Dê uma olhadinha no resultado da pesquisa e veja se você se encaixa em alguma dessas situações.
 

1. 44% das pessoas afirmam que alguém de sua família perdeu o emprego nos últimos 12 meses
As famílias do Sudeste foram as que mais sentiram o aumento do desemprego: 46% disseram que algum familiar ficou desempregado. A região Sul, por sua vez, foi a que menos sentiu: 39% tiveram impacto na família. No Nordeste, o percentual foi de 44%, e nas regiões Norte e Centro-Oeste, de 43%.

 

2. 48% das pessoas buscaram trabalho extra nos últimos 12 meses
Quanto menor a renda familiar, maior o percentual de profissionais que teve de buscar trabalhos extras para complementar o orçamento doméstico. Das pessoas que vivem com renda familiar de até um salário mínimo, 58% buscaram trabalho adicional. No outro extremo, dos que ganham mais de cinco salários mínimos, 36% foram atrás de uma segunda ocupação. 

 

3. 62% estão muito preocupados em ficar sem emprego ou de ter que fechar o negócio nos próximos 12 meses
Dos que ganham até um salário mínimo, 67% estão muito preocupados. No outro extremo estão os que têm renda familiar superior a cinco salários mínimos – 54% estão muito preocupados.

4. Seis em cada dez pessoas passaram dificuldade para pagar suas contas ou compras a crédito nos últimos 12 meses
Os que mais sentiram a redução no poder de compra foram os moradores das regiões Sudeste e Sul – 65% em ambas as regiões. Nas regiões Norte e Centro-Oeste, o percentual foi de 56%, e no Nordeste, de 51%.

5. Mais da metade dos que aumentaram seu endividamento nos últimos 12 meses (53%) afirmam que as dívidas foram assumidas sem planejamento
Para 82%, eles estão mais endividados porque aumentaram as despesas. E 48% consideram difícil ou muito difícil pagar seus empréstimos e financiamentos com a renda atual.

6. 57% das pessoas dizem já ter mudado seus hábitos de consumo ou planejamento financeiro
As mulheres alteraram mais que os homens – 61% e 53%, respectivamente. O percentual é maior do que na crise de 2009, quando o maior percentual dos que fizeram ajustes foi de 30%. Entre as mudanças atuais, está a de reduzir as atividades de lazer e a compra de vestuário, por exemplo.

7. 29% estão com dificuldade para pagar o aluguel ou a prestação da casa própria e 16% mudaram de residência para reduzir custos
Dos que têm renda familiar abaixo de um salário mínimo, 24% disseram ter se mudado. Na faixa de renda mais elevada, acima de cinco salários mínimos, o percentual cai para 10%.

 

8. 13% das pessoas disseram que mudaram os filhos de escola privada para escola pública nos últimos 12 meses
Em setembro de 2013, o percentual era de 4%, e em setembro de 2012, de 7%.

9. 10% das pessoas deixaram de comer em restaurantes para reduzir custos
Outros 39% diminuíram os gastos com restaurantes. Os gastos com outras atividades de lazer, como cinema, teatro e clubes, também foram reduzidos. Um total de 9% deixaram de consumir e 38% reduziram.

 

10. Uma em cada cinco pessoas teve que vender bens para pagar dívidas
O percentual passa de 14% entre os que têm renda familiar superior a cinco salários mínimos. Os que mais tiveram que se desfazer de bens foram os que têm renda mais baixa, de até um salário mínimo. 

 

Fonte e foto: Agência CNI de notícias

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