Vídeo mostra momento em que empresário é rendido e morto dentro de serraria

A Polícia Civil suspeita que foi o próprio sogro quem matou o empresário Arnaldo Tesch, 36 anos, com uma facada no peito. O assassinato aconteceu dentro da fábrica do empresário, em Santa Maria de Jetibá, região Serrana do Estado.

 

O suspeito Remi Pereira dos Santos, 60, é acusado de planejar o crime junto com a filha, a esposa de Arnaldo, a empresária Gilvana Pires Pereira Tesch, 35. As imagens das câmeras de monitoramento foram divulgadas nesta quarta-feira (30).

 

Pai e filha estão presos desde sexta-feira, quando a Justiça expediu os mandados de prisão preventiva contra eles.

 

Veja a cena do crime:

 

 

O empresário Arnaldo Tesch foi morto em outubro de 2012. Na ocasião, testemunhas disseram que três suspeitos teriam rendido Arnaldo e o sogro, por volta das 19 horas. Pela versão, o empresário teria sido levado até um local onde as câmeras de segurança não filmavam e golpeado no peito. Ele sangrou até morrer.

 

“Após a reconstituição, a perícia constatou que, pela posição das pessoas no dia do crime, o autor da facada teria sido Remi. As imagens mostram que em nenhum momento o sogro pediu ajuda para socorrer a vítima. Quando, finalmente, tentou socorrer o genro, Remi o leva pelo caminho mais longo. O laudo do DML constatou que a morte foi pela perda excessiva de sangue”, disse o delegado Tarcísio Otoni, adjunto da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio (DRCCO).

 

Seguro de vida

 

As investigações apontaram que, 12 dias antes de ser morto, Arnaldo Tesch assinou uma apólice de seguro de vida deixando como beneficiária a esposa, Gilvana Tesch, com quem tinha um casamento de cerca de 15 anos e duas filhas.

 

Após a morte do marido, Gilvana sacou um seguro de vida no valor de R$ 700 mil, segundo a Polícia Civil.

 

Durante as investigações, a viúva insistia em apontar supostos suspeitos, na tentativa de desviar o foco das apurações. Ela também escondeu o conteúdo das câmeras de monitoramento, apresentando à polícia somente o que era conveniente.

 

Gilvana e o pai dela foram indiciados pelo crime de homicídio qualificado, uma vez que foi por motivo fútil e mediante emboscada. (*Fonte: Gazeta Online e assessoria Polícia Civil).

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