Uma comitiva de três japoneses, sendo um importador e dois proprietários de torrefadoras de café, visitaram duas lavouras de plantação de café em Castelo, nessa segunda-feira (13). O sítio Sertão da Bateia, do cafeicultor Marco Antônio Nali, foi um dos dois visitados. O motivo da visita é que Shinji Sekine, importador japonês, utiliza o café deste sítio para dar cursos no Japão. A outra lavoura visitada fica no sítio Tomazini, do cafeicultor Valdeir Tomazini, onde os japoneses já compraram café.
“Eu utilizo o café da Bateia para dar cursos lá no Japão, e este é um dos motivos da visita. Gostei muito da região com montanhas, da forma como o café é produzido. Esta região me lembra a América Central”, informou o importador da Sociedade Importadora de Café do Japão, responsável pela qualidade dos cafés, Shinji Sekine.
O objetivo da visita foi apresentar o local onde os cafés são produzidos, já que no ano passado os visitantes já compraram parte destes cafés. “Estas visitas comprovam a qualidade dos nossos cafés, o comprometimento dos produtores que estão no caminho certo. Isso nos leva a uma tendência de expandir ainda mais. Já estamos no Japão, e daqui a pouco em outro país. Estas visitas despertam a curiosidade de outros compradores”, disse Rondinélio Sartori, degustador e responsável pela Sala de Degustação e Classificação do Café de Castelo.
Esta não é a primeira visita de estrangeiros às lavouras castelenses em 2014. Em julho deste ano, três coreanos, compradores de café de duas empresas diferentes, a Torrefadora Tempol, de Sacramento na Califórnia, Estados Unidos, e a Torrefadora Jardim, da Coreia do Sul, estiveram no município para conhecer melhor o café de qualidade produzido no município, com a intenção de comercializar em seus países os grãos cultivados aqui.
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