* Leandro Fidelis
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A família Caliman pretende manter um memorial permanente dedicado a contar a história de padre Cleto. A ideia se fortaleceu após o sucesso da mostra de objetos e fotos do religioso. A exposição fica até o próximo de semana no Centro de Eventos durante a 36ª Festa da Polenta, em Venda Nova do Imigrante. Este ano, o evento comemora o centenário do nascimento de padre Cleto Caliman, que morreu em 2005.
Fotos Leandro Fidelis |
O primeiro fim de semana da mostra registrou mais de 2.000 visitas. No espaço do antigo palco da praça de alimentação do “Polentão”, estão expostos também móveis, documentos e um imenso painel com curiosidades sobre o sacerdote que contribuiu para o progresso de Venda Nova, sua cidade natal.
Entre os objetos mais curiosos, estão o cocar do “Cacique Pena Branca”, pseudônimo que usava para comandar as festas “Encontro do Nunca Mais”, e o “sobrepeliz” de renda, um traje litúrgico que Cleto vestia sobre a batina em ocasiões especiais.
Emílio Caliman é o organizador do memorial. |
De acordo com o arquiteto Emílio Caliman, sobrinho neto do padre Cleto, os preparativos para o memorial da Festa da Polenta começaram em agosto deste ano, envolvendo dezenas de familiares e colaboradores.
“Padre Cleto tinha 13 irmãos. Convidamos os irmãos vivos e os sobrinhos para participar das reuniões”, disse.
Desde a morte do religioso, todos os móveis e objetos do padre, que ficavam no Colégio Salesiano, onde morou no fim da vida, foram entregues à família. “Catalogamos muitas peças para o memorial da Festa da Polenta. Quem conviveu com padre Cleto, ou mesmo o visitante que só o conhece por nome, está surpreso com a mostra”, conta Emílio.
O espaço ficará aberto até este domingo (19), último dia da Festa. Sobre uma sede permanente para abrigar o acerto do padre, a família Caliman ainda não tem um projeto concreto.