Policiais civis da Delegacia de Santa Maria de Jetibá prenderam nessa quinta-feira (23), por meio de mandado de prisão preventiva, A. S. M., de 22 anos, suspeito de assassinar Alef Behrendt Pereira, na última sexta-feira (17), no município. O crime foi motivado por uma dívida de R$ 30 que a vítima tinha com o suspeito.
O corpo de Alef foi encontrado na manhã da última quarta-feira (22) em uma ribanceira próxima a um estádio de futebol, no bairro São Luiz. De acordo com o titular da Delegacia de Polícia de Santa Maria de Jetibá, delegado Carlos Tadeu Carvalho, os policiais receberam uma informação indicando que A. S. M. estaria fugindo para o município de Santa Leopoldina. “Imediatamente, os policiais foram atrás do suspeito e o localizaram na estrada que liga os municípios”, relatou.
O delegado informou que A. S. M. morava em Santa Maria de Jetibá desde abril deste ano. “Ele veio de São Bernardo do Campo, em São Paulo, onde morou por seis meses após fugir da cidade de Aracruz, pois é suspeito de matar um homem enforcado, em novembro do ano passado”, afirmou Carlos Tadeu Carvalho. O rapaz foi encaminhado para o Centro de Triagem de Viana (CTV), onde permanece à disposição da Justiça.
O crime
Na noite da última sexta-feira (17), A. S. M. estava em um bar localizado no bairro São Luiz, bebendo com quatro amigos, quando Alef Behrendt Pereira chegou ao local. A vítima trazia uma pedra de crack e convidou A. S. M. para consumirem a droga. “Durante o depoimento, o suspeito disse ter ficado revoltado, pois Alef estava devendo a quantia de R$ 30, há um mês, e alegava não ter dinheiro para pagar a dívida, mas conseguia comprar drogas”, informou o delegado Carlos Tadeu Carvalho.
De acordo com o relato do suspeito, os dois combinaram o local para usarem a droga, sendo que Alef chegou primeiro e A. S. M. logo em seguida. “No momento em que a vítima se abaixou para acender a pedra de crack, o suspeito atingiu a cabeça dela com um bloco de pedra. Já com a vítima no chão, o suspeito desferiu mais sete golpes na cabeça de Alef”, contou o delegado que disse também que o suspeito declarou que só saiu do local depois de conferir se a vítima havia morrido.
Segundo o delegado, A. S. M. voltou ao bar para lavar as botas que ficaram sujas de sangue, tomou mais uma cerveja e foi embora para sua casa no bairro Vila Jetibá. “O suspeito disse ter voltado ao bar nos dias seguintes para saber se alguém havia comentado sobre o desaparecimento de Alef”, disse Carvalho.