* Redação FMZ
Os vereadores de Venda Nova aprovaram por unanimidade, na sessão da Câmara Municipal dessa terça-feira (18), o projeto de lei nº 057/2014, de autoria do Executivo, que dá o nome de "Máximo Zandonadi" ao Centro Cultural e Turístico da cidade. Agora, cabe ao prefeito Dalton Perim sancioná-lo.
Fotos: Leandro Fidelis |
Altoé fez questão de ler trechos de cada um dos cinco livros do autor durante a sessão. |
O plenário da Casa de Leis contou com a presença de alguns familiares do homenageado, que colaborou na preservação da história de Venda Nova com a publicação de cinco obras literárias e dá nome à Fundação Máximo Zandonadi- FMZ, responsável pelo Centro Cultural, pela Banda Sinfônica e pela Rádio FMZ.
O presidente da Câmara, Tiago Altoé- PMDB usou a tribuna para enaltecer a contribuição de Máximo à cultura de Venda Nova. “É notória a satisfação de termos o Centro Cultural em Venda Nova e mais do que justo lembrar a memória de Máximo Zandonadi dando o seu nome àquela obra”, disse o vereador.
Familiares de Máximo Zandonadi compareceram à sessão. |
Altoé fez questão de ler trechos de cada um dos cinco livros do autor e destacou o empenho da sua família em manter o legado de Máximo à cultura local. “A família herdou a genética, mas também a religião e o voluntariado pelo bem da cultura e história do município. O Centro Cultural recebe muitas atrações e está sempre cheio de pessoas de todas as idades.”
O vereador Tarcísio Botacin- DEM enfatizou a proximidade com a família e o convívio com o homenageado. “Venho aqui agradecer à família de Máximo Zandonadi pelo presente que estão nos dando, o Centro Cultural, que é real. Nós do poder público temos que continuar parceiros”, disse.
Tarcísio Botacin |
Ainda na sua explanação, o vereador sugeriu que se criasse no complexo do Centro um memorial dedicado a Máximo Zandonadi, com exposição de fotos, livros “para as pessoas conhecerem mais sobre ele.”
Família, igreja e Venda Nova
Máximo Zandonadi era um homem simples que trazia em sua história as marcas da descendência italiana. Sua vida era iluminada por três amores: a família, a Igreja e Venda Nova do Imigrante.
Em 1998, foi criada a Fundação Máximo Zandonadi, que tinha entre os seus objetivos a construção do Centro Cultural e Turístico, que teria como finalidade a criação de um espaço para atividades de importância cultural, econômico-social e ambiental.
A Fundação foi quem buscou os recursos para a obra do local e para a compra de equipamentos, através do bispo Dom Décio Zandonadi, filho de Máximo e presidente do Conselho Curador da entidade.
A inauguração aconteceu em 2012 e, desde então, o Centro Cultural e Turístico tem sido usado para apresentações culturais, cursos e é a sede da Secretaria Municipal de Turismo, Esporte e Lazer, responsável pelo uso do local.
Arquivo |
Além do Centro Cultural, a Fundação é responsável pela Rádio FMZ, emissora educativa que funciona desde 2003, e pela Banda Sinfônica de Venda Nova do Imigrante, projeto realizado em parceria com o governo do Estado e que teve início em 2012, com aulas realizadas no Centro Cultural e Turístico.
Livros
Máximo Zandonadi ainda colaborou na preservação da história do Município com a publicação de cinco obras literárias: Venda Nova – um capítulo da imigração italiana (1982); Reminiscências de um Século (1986); A Igreja na história de Venda Nova (1984); Venda Nova do Imigrante – 100 anos da colonização italiana no Sul do Espírito Santo (1992); e A Família Zandonadi (1997), publicado após a morte dele, em 1994.