"Até agora só sabemos que espancaram ele até a morte. Agora, quem foi, como foi e o motivo, não sabemos de nada. Ele era muito querido e tinha muita gente revoltada no velório. Ele nunca fez mal a ninguém". As palavras de revolta foram ditas por Esequiel Colodeti, irmão de Israel Colodeti, brutalmente assassinado na madrugada de domingo (30), quando participava da Festa do Sanfoneiro, em Conceição do Castelo. O corpo foi encontrado, segundo a família, em uma área de mata, no entorno do Sanfonão. Israel tinha ferimentos graves na cabeça e tórax, chegou a ser socorrido mas não sobreviveu.
Depois do choque em saber do ocorrido, a família agora busca respostas para o bárbaro crime. "Ele foi encontrado perto do estacionamento do Sanfonão. Uma amiga da família disse que viu o Israel dentro do Sanfonão por volta da 1h30 da madrugada. Depois disso, mais nenhuma informação", conta, emocionado, o irmão da vítima.
O caminho para chegar ao corpo do irmão também foi doloroso, conta o irmão. "Ontem (domingo) passamos a saber que ele tinha sofrido um acidente. Nisso, fui à delegacia de Venda Nova, onde me informaram que ele tinha sido espancado e morto. O corpo já estava a caminho do IML de Cachoeiro nessa hora", diz Esequiel, que contou ainda que o irmão não andava com dinheiro e saiu de casa apenas uma pochete e um relógio, que ainda não foram encontrados. Com o corpo, o celular e apenas um tercinho que a vítima levava sempre consigo.
O crime
O corpo foi achado em uma área no entorno do Sanfonão que dá acesso à zona rural da cidade. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. O corpo foi levado para o IML de Cachoeiro por meio de um carro funerário. Segundo a Polícia Civil, como o crime foi violento, é preciso passar por perícia e o transporte pode ser feito por meio de um serviço terceirizado mediante autorização da autoridade policial, no caso, o carro da funerária. A polícia não exclui nenhuma possibilidade de motivação do crime, mas ainda não tem uma linha de investigação definida.
As denúncias podem ser feitas de forma anônima, por meio dos telefones 181 e (28) 3547 1047