Dengue cresceu 120% em Venda Nova este ano; veja os bairros mais afetados

Os números de dengue em Venda Nova assustam. Até 14 de novembro, foram registrados 11 casos da doença na cidade, 120% a mais do que em todo o ano de 2014.  O bairro com maior incidência de dengue é a Vila Betânea, com três casos. Esplanada, Santo Antônio da Serra, São João de Viçosa, Tapera, Vargem Grande, Viçosinha e Vila da Mata contabilizam um caso cada um.  Do total, cinco ocorrências foram locais, ou seja, o paciente foi contaminado dentro do munípio. Nos outros seis casos, a pessoa adquiriu a doença em outro local. 

 

"A presença do mosquito está se tornando alarmante, aumentou muito este ano. Estamos com agentes nas ruas, trabalhando, mas a prevenção depende de todos, moradores e agentes ambientais. É preciso deixar os locais limpos, sem água parada, que é onde o mosquito se multiplica", avalia o coordenador de vigilância em saúde de Venda Nova, Silvio Satler. 

 

O vetor da doença é o mosquito Aedes aegypti. Segundo um levantamento da Secretaria Municipal de Saúde,  alguns bairros da cidade estão com o chamado Índice de Infestação Predial na faixa de alerta. Esse índice mostra a relação entre o número de imóveis de cada bairro com a presença do mosquito e as unidades pesquisadas. Se o resultado for um índice acima abaixo de 1,0, significa que o risco de dengue é baixo. Se esse número ficar entre 1,0 e 3,9, é emitido o alerta. Acima de quatro, já é sinal de risco para a dengue. Veja o índice de cada bairro. 

 

Os bairros com índice satisfatório são:  Caxixe Frio (0,23), Loteamento Minete (0,57) e Providência (0,74). 

Já os bairros em alerta são: Tapera (1,49), Bananeiras (1,54), Vila da Mata (1,66), São Rafael (1,67), Centro (1,77), Camargo (1,86), Lavrinhas (2,39), São Pedro (2,4), Bicuiba (2,48), Vila Betânea (2,68), Santo Antonio da Serra (2,88), São João de Viçosa (3,12) e Santa Cruz (3,2).

 

Zika vírus

A preocupação com a propagação do Aedes aegypti vai além da dengue. O mosquito também transmite outras doenças, com a chikungunya e o zika vírus. No último sábado (28), o Ministério da Saúde confirmou a relação entre o vírus Zika e o surto de microcefalia na região Nordeste. . O Instituto Evandro Chagas, órgão do ministério em Belém (PA), encaminhou o resultado de exames realizados em um bebê, nascido no Ceará, com microcefalia e outras malformações congênitas. Em amostras de sangue e tecidos, foi identificada a presença do vírus Zika. O achado reforça o chamado do Ministério da Saúde para uma mobilização nacional para conter o mosquito transmissor, o Aedes aegypti. 

 

Segundo Satler, não há nenhum caso suspeito ou confirmado de zika vírus em Venda Nova. Ele reforça, no entanto, a necessidade de prevenção, em especial para mulheres grávidas. Segundo ele, além de manter os quintais e casas livres de água parada, as gestantes devem tomar cuidados extras. "Orientamos que elas devem usar repelente e roupas mais protegidas. Sabemos que é difícil, já que estamos próximo ao verão e está quente. Além disso, evitar locais endêmicos, onde já há casos de zika", recomenda. 

 

No Espírito Santo já foram confirmados três casos de zika vírus até a terça-feira (24) e há outros 126 suspeitos, segundo a Secretaria de Estado da Saúde. Os municípios onde ocorreram a doença não foram divulgados.  O resultado do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) indica 199 municípios brasileiros em situação de risco de surto de dengue, chikungunya e zika, sendo necessária uma mobilização, de todos, imediata. 

 

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