Dengue, zika, chikungunya. Doenças tropicais que estão assustando os capixabas nos últimos tempos. A preocupação não é excessiva. A dengue, por exemplo, que havia hibernado nos meses mais frios do ano, já mostra sinais de que pode voltar. Entre os dias 1º e 7 de janeiro deste ano, já foram notiifcados 217 casos da doença, sendo que sete municípios do Estado apresentaram incidência média nas últimas quatro semanas: Nova Venécia, Apiacá, Alfredo Chaves, Rio Novo do Sul, Presidente Kennedy, Aracruz e Atílio Vivacqua.
As cidades da Região Serrana do Espírito Santo estão com um quadro mais brando da doença, em vista do surto que assolou vários municípios no verão do ano passado. Venda Nova do Imigrante, por exemplo, tem uma taxa de incidência de 12,6 casos por 100 mil habitantes.
Chikungunya
Mas se a dengue já preocupa – e muito – a população e autoridades sanitárias, uma nova ameaça está à espreita. Entre os dias 1º e 7 de janeiro, o Espírito Santo registrou nove casos de chikungunya. Em 2016, foram notificados 497 casos da doença em terras capixabas e a circulação do vírus foi confirmada em 11 municípios. Entre as cidades onde há registro da doençpa está Afonso Cláudio, na Região Serrana do Estado. Em dez outras cidades também há evidências da chegada do vírus: Aracruz, Cariacica, Cachoeiro de Itapemirim, Colatina, Guarapari, Guaçuí, Montanha, Vila Velha, Vitória e Serra.
Zika
Depois de 2.945 casos de zika notificados no ano passado, 2017 já começa com outros sete casos de infecção pelo vírus. Os municípios que apresentam casos de zika confirmados são Alto Rio Novo, Aracruz, Barra de São Francisco, Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Colatina, Domingos Martins, Fundão, Guarapari, Iconha, Irupi, Itaguaçu, Itarana, Iúna, Mantenópolis, Marataízes, Marechal Floriano, Mucurici, Muniz Freire, Nova Venécia, Pinheiros, Presidente Kennedy, Santa Teresa, São José do Calçado, Serra, Sooretama, Viana, Vila Velha e Vitória.
O número de casos de microcefalia, uma alteração cerebral que acomete filhos de mães que foram contaminadas durante a gestação, chegou a 265 casos no Espírito Santo, entre 22 de novembro de 2015 e 31 de dezembro de 2016. Destes, 98 permanecem em investigação, 122 foram descartados e 45 foram confirmados para microcefalia. A Secretaria de Saúde ressalta, no entanto, que a microcefalia pode ser causada por diversos agentes infecciosos além do vírus zika, tais como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes viral.
Com informações da Secretaria de Saúde