Venda Nova começa a usar novas armadilhas contra mosquito da dengue

 

Começam a ser instaladas nesta quinta-feira (02) as novas armadilhas para o mosquito Aedes Aegypti, que pode transmitir dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus. Objetivo é diminuir o tempo gasto para saber onde a dengue está presente e, com isso, iniciar o combate mais rapidamente. Os dispositivos também têm potencial para diminuir o número de casos.

 

No total, dez armadilhas serão instaladas em casas de moradores de bairros e distritos diferentes em Venda Nova. Uma vez montadas, elas funcionam como atrativo, principalmente para a fêmea do Aedes Aegypti, que ficará presa ao pousar. Uma vez por semana, a Secretaria Municipal de Saúde enviará os insetos capturados para análise, que indicará se eles estão ou não contaminados com dengue ou outra doença.

 

Em caso positivo, a Secretaria poderá ver em imagens de satélite onde há focos da doença e o potencial de ela se espalhar. Com isso, é possível colocar agentes para aplicar inseticida no local necessário. “O tempo de resposta do tipo de vírus que o mosquito capturado contém reduzirá entre 10 e 12 dias. Isso nos permitirá enviar agentes a campo o quanto antes”, explica José Francisco Vicente, Supervisor de Endemias.

 

Atualmente, para saber se há dengue em determinada área, a Secretaria de Saúde depende da notificação de um paciente doente, que tem o sangue analisado para confirmar o diagnóstico. Porém, mesmo antes da confirmação, é feita a aplicação de inseticida na região onde ele vive. Com as armadilhas, será possível saber se há dengue no local antes que muitas pessoas sejam contaminadas. Além disso, não será feita aplicação de inseticida desnecessariamente, gerando economia.

 

O número mais importante, no entanto, diz respeito à prevenção. “Acredito que, com esse método, consigamos reduzir o número de casos”, comenta José Francisco. Com as novas armas no combate à dengue, a quantidade de casos pode diminuir. Somente em 2016, foram confirmadas 154 ocorrências de dengue no município. Dessas, 35 vieram de outras cidades.

 

As armadilhas e o trabalho da Secretaria de Saúde, no entanto, não dispensam a atenção que todo vendanovense deve ter em casa, tomando os cuidados já conhecidos, como colocar areia em pratinhos de plantas, guardar garrafas com a boca virada para baixo e não deixar água parada. Um único mosquito pode transmitir quatro doenças. Por isso, a vigilância deve ser constante.

 

Fonte e fotos: Ascom/PMVNI

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