Escola Domingos Perim expõe nesta sexta resultado de oficinas

Quem quiser conhecer o resultado de um projeto sócio educativo promovido pela Escola Domingos Perim dever dar uma passadinha por lá. A exposição do “Eu Quero” começa às 78h30 e vai até às 11h30 nas dependências da escola.

Para envolver os alunos em atividades extra curriculares, a escola trabalhou paralelamente com o “Mais Tempo na Escola”, da Secretaria de Estado da Educação – Sedu. Desde o mês de julho, os alunos passaram a fazer oficinas de inclusão digital, contação de estórias, musicalização, dança, dentre outras.

Doze professoras foram contratas para o projeto. Destas, Albertina Carnielli foi designada coordenadora. Cerca de 400 crianças foram envolvidas, sendo que 100 em horário integral. Destas, 80 almoçavam na escola. As refeições eram preparadas na cantina com alimentos doados pela comunidade.

A escola escolheu centralizar os trabalhos em um tema e escolheu resgatar a própria história. Foi então que os alunos pesquisaram como foi o surgimento da escola na comunidade. Parte do resultado deste resgate pode ser visto hoje em maquetes das casas dos primeiros moradores da vila no início da colonização.

Com a pesquisa, os alunos entraram em contato com as primeiras professoras, as irmãs Leida e Alcéia, que ainda guardam histórias daquele tempo na memória. “Não podemos deixar de destacar a importância da ex-diretora Vera Paraíso, que ficou à frente da escola durante 18 anos”, destaca Maria Pepétua Seraphim.

O projeto

De acordo com Perpétua, tudo começou com um telefonema do Instituto Jutta Batista da Silva- IJBS no início do ano perguntando se a escola teria interesse em fazer parceria. Logo em seguida a escola se reuniu com o Conselho e decidiu pelo sim. “Pensamos que seria uma coisa pequena, com poucas crianças”.

No dia 2 de janeiro, R$ 100 mil foram depositados na conta da escola. Os recursos foram divididos para capacitação e consultoria promovida pela Compreender, empresa de Belo Horizonte, e para contratação dos profissionais para as oficinas.

De acordo com Lígia Altoé, assistente social do IJBS, a exposição faz parte das metas traçadas pela consultoria, que propôs mostrar para o público o resultado do trabalho que os professores conseguiram desenvolver com os alunos em sala de aula. “O IJBS foi o parceiro que mobilizou para viabilizar os recursos via Fundo da Infância e do Adolescente- FIA. Para a consultoria educacional, a compreender venceu a licitação”.

No próximo ano o projeto prossegue e será ampliado para outras escolas. Lígia explicou que as ações do próximo ano estão em fase de estruturação. “Ainda estamos colhendo informações para ver quais as necessidades das escolas para melhorar a sua estrutura. Pode ser documental ou de formação de corpo docente. Daí vai partir a proposta”, adiantou.

* Fonte: Folha da Terra

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