Ceasa/ES irá implantar uso de caixas plásticas como embalagem padrão para hortifrutigranjeiros

Para garantir a segurança alimentar, a diminuição de proliferação de pragas no campo, o acúmulo de resíduos sólidos no meio ambiente, e o desperdícios de alimentos, a Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES), pretende implantar sistema de utilização de caixas plásticas como embalagem padrão para o transporte dos produtos hortifrutigranjeiros. 

 

A diretoria da instituição pretende realizar no primeiro semestre de 2018, processo licitatório de concessão remunerada de uso, para firmar contrato com empresa especializada em aluguel, vendas e higienização de caixas plásticas. No momento, o processo está em fase de elaboração de termo de referência. Atualmente, circulam na Ceasa entre 60 e 100 mil caixas diariamente. O preço da caixa de madeira varia entre R$ 2 e R$ 3  cada, segundo a norma, a unidade só pode ser usada uma vez. Já a caixa de plástico custará ao produtor entre R$ 12 e R$ 15, mas poderá ser utilizada várias vezes. A forma como será feita a troca das caixas entre o produtor e o comprador ainda está em estudo. 

 

Com a mudança, a Ceasa capixaba espera reduzir o uso de caixas de madeira, consideradas inadequadas tanto sob o aspecto da higiene, quanto do ponto de vista econômico. O uso de caixas e embalagens de madeira ou papelão não será proibido, desde que ela seja usada somente uma vez para não apresentar riscos de contaminação. 

 

A necessidade da implantação do sistema de utilização de caixas plásticas foi diagnosticada e documentada durante o Planejamento Estratégico da Ceasa 2015/2020, onde foi traçado os principais desafios e metas a serem concluídos em um período de cinco anos, para tornar a Ceasa ainda melhor para os seus usuários. 

 

Segundo o diretor técnico operacional da Ceasa/ES, Henrique Casamata, a caixa plástica é uma ferramenta essencial para promover a segurança alimentar, já que a mesma passa por processo de higienização.

 

“Estamos priorizando a segurança alimentar das pessoas, por isso, é fundamental que a Ceasa adote medidas para incentivar o uso de caixas plásticas, pois, com o uso dessas caixas, irá acabar os casos de proliferação de pragas e doenças por produtos contaminados”, conta Casamata.

 

De acordo com o distribuidor Jonas Inácio Rodrigues – que já utiliza a caixa de plástico para comercializar goiaba – a economia é muito maior. “Eu consigo reutilizar a caixa plástica muitas vezes, diferente da de madeira que precisa ser descartada após o primeiro uso, com isso, a minha economia é muito grande. Além disso, consigo oferecer um produto visivelmente mais bonito, e garantir a sanidade do meu produto para os meus clientes”, garante Jonas.

 

Segurança alimentar

 

Segundo uma Instrução Normativa da Anvisa e do Inmetro, a caixa de madeira pode ser responsável por proliferar 19 doenças, como a hepatite, a cólera, o tétano, a tuberculose e a meningite. A própria ABNT já recomenda desde 2002 a substituição das caixas de madeira.

 

Além de fornecer risco para a saúde do ser humano, a caixa de madeira infectada pode também apresentar ameaça para as lavouras, já que a proliferação de pragas pode acontecer com o contato da caixa com a produção no campo.

 

Meio Ambiente

O benefício da caixa plástica para o meio ambiente, além de não usar a madeira como obra prima, é que ela poderá ser reutilizada diversas vezes, evitando o menor descarte na natureza.

 

Outro benefício, é que a caixa danificada ou quebrada, pode virar uma caixa nova, isso acontece porque a caixa voltará para fábrica e somará com outras caixas danificadas que passará por um processamento de reciclagem e viram novas caixas.  

 

Com informações da asscom/Ceasa-ES
Foto: asscom/Ceasa-ES

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