Um índio curandeiro nas montanhas capixabas

* Por Leandro Fidelis

O uso de ervas medicinais na cura de doenças é uma tradição atribuída aos índios, mas que acabou sendo adotada por outras culturas. Em Ribeirão do Meio, Conceição do Castelo, um indígena legítimo mantém vivos os ensinamentos de sua tribo tupi-guarani, do Mato Grosso do Sul, atendendo pessoas de todo o Brasil com compostos a base de ervas.

As garrafadas do “Índio” Venceslau Marcelino Serafim, de 65 anos, são procuradas por gente até do exterior, garante o próprio. Os compostos prometem curar feridas e até fazem mulher engravidar. As garrafadas são feitas com ervas misturadas com vinho ou jurubeba.

“Trabalho com mais de mil qualidades de plantas e já atendi cerca de dez mil pessoas ao longo de uns 40 anos. É um dom que precisa de força de vontade”, diz o “Índio”, que além de “raizeiro”, domina a técnica do arco-e-flecha como hobby, não para caçar.

Dos doze filhos (oito vivos), nenhum se interessou em aprender com o pai os segredos da medicina doméstica. E o “Índio” está sempre se atualizando, lendo livros vindos de São Paulo, guardados num cômodo do lado de fora da casa. “Um menino de Marechal Floriano só andava com a barriga arrastando no chão. Tomou minhas garrafadas, hoje é um adulto saudável e sempre vem aqui me agradecer”, conta.

“Muitas pessoas preferem procurar um tratador, porque às vezes resolve mais que o médico”, completa o “Índio”. E viva a sabedoria popular no interior do Brasil!

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