Espírito Santo já registra 11 casos de morte por gripe; vacinação alcançou um milhão de capixabas

O inverno está chegando e, com ele, aparecem os casos de gripe. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registrou este ano, até a quarta-feira (5), um total de 96 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza no Espírito Santo, sendo 44 casos por Influenza A (H3N2), 46 casos por Influenza A (H1N1) e seis casos por Influenza B. Deste total, cinco casos evoluíram para óbito por Influenza A (H3N2), cinco por Influenza A (H1N1) e um por Influenza B.

 

A Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza terminou oficialmente na última sexta-feira (31) em todos os municípios do Espírito Santo. Uma semana depois, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) já contabilizou a imunização de 1.008.313 capixabas, representando 95,71 % de cobertura vacinal.

 

Nesta última semana, foram imunizados 39.612 capixabas que não fazem parte do grupo prioritário da campanha, totalizando 1.047.925 pessoas vacinadas até hoje.

 

Até esta sexta-feira (7), dos 78 municípios do Estado, 73 atingiram a meta de cobertura vacinal recomendada pelo Ministério da Saúde, que é de vacinar pelo menos 90% do público-alvo.

 

O Espírito Santo foi o primeiro da região Sudeste e o quarto estado do Brasil a atingir a cobertura vacinal. No momento, está em quinto no ranking em percentual, atrás do Amazonas (101,01%), Amapá (100,22%), Pernambuco (97,38%) e Alagoas (95,91%).

 

Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações da Sesa, Danielle Grillo, a campanha deste ano se diferenciou pela velocidade.

 

“Cumprimos a meta um dia antes de encerrar a campanha. O trabalho conjunto entre Estado, regionais e municípios fez com que a campanha fosse bem-sucedida. Além disso, o Ministério da Saúde conseguiu antecipar um percentual maior de doses no início da campanha”, destaca. 

 

Dados da cobertura vacinal

 

Para a Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza deste ano, foram estabelecidos como grupo prioritário crianças, gestantes, trabalhadores de saúde, puérperas, indígenas, idosos, professores, comorbidades, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas.

 

A coordenadora ressalta que os dados são parciais e que “pelo menos 30 dias após o final da campanha é que serão consolidados, pois ainda faltam as informações sobre as doses das crianças primovacinadas, que receberam a vacina de influenza pela primeira vez este ano”.

 

Para os indígenas, a cobertura, até o momento está em 110,72%; para os idosos, 108,6%; para os professores, 107,33%; para população privada de liberdade, 99%; puérperas, 94,35%; funcionários do sistema prisional, 93,88%; trabalhadores de saúde, 90,51%; crianças, 87,87%; comorbidades, 88,91%; gestantes, 78,36%; e Policiais Civis, Militares, Bombeiros e membros ativos das Forças Armadas, 44,89%.

 

Danielle Grillo lembra que o público-alvo policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas não estava previsto no início da campanha e que foi incluído quando a as ações de vacinação já estavam em curso. “É o público para o qual não há meta para que os municípios possam atingir. A meta é por estado”, explica.
 

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