Chuvas voltam a causar transtornos na região

* Henrique Pagotto e Leandro Fidelis

As fortes chuvas dos últimos dias vêm causando transtornos aos moradores da Região Serrana do Espírito Santo. Além dos problemas nas casas, o Rio Viçosa, que corta Venda Nova, está com erosão nas margens, devido ao volume de água que aumentou muito.

A costureira Zeli Onofre Klippel foi uma das prejudicadas pela chuva de domingo (4) à noite. Ela mora na Vila Betânea, com o marido e dois filhos. O banheiro ficou totalmente alagado, por causa do esgoto de sua casa, que é mais baixo que o das outras residências da rua. Quando precisa usar o banheiro, ela vai, de bicicleta, para a casa da mãe, que fica no mesmo bairro.

Porém o problema está longe de ter uma solução. A moradora foi pessoalmente à Cesan, mas encontrou as portas fechadas. “A Cesan só funciona, hoje (5), depois do meio-dia. Não consigo lavar roupa desde quinta-feira (1º). Estou preocupada, porque pode chover mais”, desabafa.

Na mesma rua, a casa da estudante Cristina Portes Sales também foi prejudicada pelas chuvas. Na noite de sábado, a parte de fora da residência ficou toda alagada e de sexta para sábado, a água entrou na sala e no quarto.

Afonso Cláudio

Na Vila Pontões, zona rural de Afonso Cláudio, casas inundaram com a cheia do rio na madrugada desta segunda-feira (5). Os casos mais graves foram nas residências mais próximas da margem. Segundo uma moradora, o córrego passou por cima da ponte.

Em outra localidade, no distrito de Serra Pelada, uma casa desabou e outra residência ficou danificada depois da queda de uma barreira por volta de 1h. O senhor Dalvino Gomes e sua família perderam tudo após o desastre, mas ninguém ficou ferido.

A manhã para as pessoas que moram na rua Sete de Setembro é marcada pela reconstrução e pela mobilização da comunidade para retirar uma senhora, identificada apenas como Frida, de 76 anos, de sua casa, que está ameaçada de desabamento.

Segundo a vizinha das vítimas, Leuzenir Damaceno, 40, Dona Frida não quer sair de casa e diz não ter para onde ir. Até o momento, nenhum órgão de defesa chegou ao local. As casas ficam acima da BR-262 (* Gazeta Online)

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