Comunidade rural castigada por temporal em Marechal Floriano

Marechal Floriano – Uma tempestade com raios e trovões com duração de 12 horas terminou em uma situação caótica para os moradores da comunidade rural de Alto Rio Fundo, distante cinco quilômetros da sede de Marechal Floriano. Pluviômetros instalados em propriedades rurais registraram o índice pluviométrico de 125 milímetros à tarde.

Os córregos e riachos da região transbordaram, e a força da correnteza destruiu pontes. As águas invadiram estradas, quintais, galpões avícolas, cultivos de hortaliças e pastagens. Bovinos criados nas propriedades invadidas pelas águas foram removidos para locais fora de alcance da água do pequeno manancial, que se tornou caudaloso após o temporal.

Segundo o coordenador da Defesa Civil de Marechal Floriano, Cleomir de Paula, dezenas de moradores que haviam retornado para suas casas após a enchente ocorrida no Braço Sul do Rio Jucu, na semana passada, tiveram o mesmo destino. Alguns tiveram de abandonar às pressas as residências.

O proprietário rural José Tesch, que havia sofrido prejuízos por não conseguir realizar as entregas de folhosas, não conseguiu sair de casa com o caminhão. “Não sabemos mais o que fazer. Estamos ilhados. A horta está sob a água, e os produtos serão perdidos por não podermos colher e vender”, disse, desanimado, o agricultor.

O avicultor Erasmo Schwanz, proprietário de uma granja, não consegue chegar em casa com o caminhão porque as águas do córrego subiram mais de dois metros, passando sobre a ponte e também sobre o acesso à sua casa, ao lado de um galpão onde são criados 24 mil frangos.

“A ração não vai ao local e os animais já estão com fome. Não há a mínima possibilidade de retirar os frangos porque não há local para alojá-los. A situação é tensa”, disse.

O trabalhador rural Claudemir Machado teve que retirar todos os móveis de sua casa na margem do córrego para evitar mais perdas. “Ainda bem que agora deu tempo de levantar os móveis da casa que foi invadida pelas águas”.

Outra que sofreu é Dagmar Silva Bruno, vizinha de Claudemir. “A nossa casa foi invadida duas vezes pelas águas. Nesta noite houve tempo por que o nível da água elevou-se mais devagar. Com tanta chuva, esperávamos e aconteceu. Estamos fora de casa”.

* Fonte: Folha Vitória

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