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Jovens reutilizam materiais e ajudam na preservação do planeta

* Henrique Pagotto

Em tempos de aquecimento global, efeito estufa, buraco na camada de ozônio e outros problemas ambientais, ter atitudes ecologicamente corretas, mais do que estar na moda, é pensar na preservação do planeta. E alguns moradores de Venda Nova mostram que têm essa consciência e transformam em arte o que poderia facilmente ser jogado no lixo.

A professora de ginástica Aline Perim Delpupo ganhou pedaços de retalhos de couro de carro e com eles produziu bolsas. “Como eu sempre gostei de inventar muitas coisas, já me deram os retalhos com a intenção de ver se eu conseguia reaproveitá-los”, explicou. Ela acrescenta que a produção é pequena e feita nas horas vagas.

Aline ainda utilizou um espelho quebrado no chalé da família. “Peguei os pedaços do espelho e pedras e fiz um mosaico”. Para ela, é importante que todos saibam que é possível reutilizar materiais, tanto pela questão ambiental, quanto como forma de ter outra opção financeira. “As pessoas têm que ter consciência de que é possível reaproveitar muita coisa que se joga fora. É só ter um pouco de criatividade.”

E criatividade é o que não falta a Fernanda Travaglia Magnago, que é arquiteta, e André Luis Rocha Quintas, laticinista. Eles, que são namorados fazem artesanato, usando sementes, pedras, cipós, arame, linhas e outros materiais e produzem colares, aneis e braceletes. O trabalho começou em 2003, quando eles ainda eram estudantes, na Universidade Fedral de Viçosa.

“Nós começamos com a intenção de dar valor às coisas naturais, que o planeta oferece”, afirma Fernanda. O trabalho acabou se unindo ao gosto dos dois de estar próximos à natureza. “Nosso trabalho reúne o lado ecológico com uma expressão artística e cultural, além da valorização de recursos naturais com aproveitamento de subprodutos da natureza”, completa André. Eles vendem o que produzem em sua casa e pretendem montar um ateliê.

Os dois acrescentam que o trabalho deles está integrado com a consciência ambiental, pois não é produzido em grande escala, o que não prejudica a natureza. “Como trabalhamos com produtos naturais, não é possível prever que vamos encontrar muito da mesma coisa”, destaca Fernanda. Os dois sempre conseguem materiais novos, fazendo trocas com outros artesãos, de todo o país.

E eles acreditam que o trabalho pode ajudar as pessoas a ter uma consciência ambiental. “Nosso trabalho serviria pra despertar nas pessoas essa consciência e também como forma de valorizar essa preservação ambiental que é tão necessária”, declarou André.

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