Polêmica na instalação de torre em bairro nobre

•Leandro Fidelis

Os moradores do Residencial do Bosque, bairro de classe média alta de Venda Nova, querem impedir a instalação de uma torre de telefonia celular. Eles se respaldam em artigos científicos que apontam os perigos da exposição humana e ambiental a campos eletromagnéticos. A obra começou em novembro passado no terreno localizado no ponto mais alto do bairro, o popular “Morro dos Marajás”. Também existe uma denúncia no Instituto Estadual de Meio Ambiente- Iema.

Diante desta situação, o grupo se reuniu na tarde desta quinta-feira (5), no gabinete do prefeito Dalton Perim, com os técnicos da operadora de telefonia celular e o fiscal do Iema. O engenheiro da empresa telefônica, Carlos Portella, afirmou que, ao consultar o Plano Diretor Urbano- PDU do município, não existia impedimentos à obra, já que existem outras duas torres de celular em área urbana.

A partir daí, a operadora entrou com uma licença de obra e alugou o terreno de propriedade de Malvino Betini. Durante a reunião, Portella reconheceu não haver liberação da obra, apenas uma anuência emitida pela administração anterior. “Fizemos um estudo preliminar para escolher o local que cobrisse a maior parte da cidade. A tecnologia é de banda larga e já foi implantada em Marechal Floriano e Domingos Martins. Já adquirimos boa parte do material e não vejo o porquê de a obra não deslanchar”.

Morador do bairro, o advogado José Vicente Gonçalves destacou que a localidade enfrenta problemas de roubos e falta de segurança e que a instalação da torre traria um maior. “Li que até o voo dos pássaros fica comprometido por causa das ondas, sem contar os problemas de saúde oriundos da radiação. Se precisar vou levar este assunto às últimas consequências”, disse.

Já o prefeito Dalton Perim destacou que o PDU não prevê a questão de torres de telefonia celular. “O projeto de instalação pode ter passado despercebido pela equipe técnica da Prefeitura”. Ele sugere outra área para a obra. Depois da reunião, representantes da operadora declararam que podem desistir da obra e cancelar o contrato com o dono do terreno.

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