Passar de segundo para o maior produtor nacional de café arábica em três anos. Esse é o objetivo do município de Brejetuba, Região Serrana do Estado. Em função das boas condições climáticas, este ano, a previsão é que a safra chegue a 400 mil sacas, movimentando cerca de R$ 120 milhões e consolidando o município como o segundo produtor nacional de arábica.
A primeira colocação nesse segmento pertence ao município de Patrocínio (MG), que, no entanto, perde para Brejetuba em produtividade por hectare. A colheita, que atrai cerca de 5 mil trabalhadores de outras localidades, começa no início de maio e se estende até setembro.
Oura boa notícia é o aumento da produção de café especial ou despolpado, que deve atingir 25% da produção bruta. Isso significa um melhor preço, cerca de 50% a mais que o tradicional. Além do acesso aos mercados nacional e internacional.
Vamos trabalhar para que em três anos possamos ter a maior produção nacional de café arábica, com a busca continua pela bebida de qualidade, afirmou o prefeito de Brejetuba, Itamir Charpinel.
A economia de Brejetuba está praticamente vinculada ao café, que gera cerca de 6 mil empregos no município e engloba cerca de 2 mil pequenas e médias propriedades.
Na Casa do Agricultor, montada para atender aos cafeicultores, técnicos da prefeitura recebem dezenas de agricultores diariamente para a degustação do café.
A degustação permite analisar a qualidade da bebida e indicar as melhores técnicas para cultivo e produção. Brejetuba movimenta hoje cerca de 60% do café de qualidade do estado, o que nos garante um melhor preço e acesso a mercados que exigem qualidade, disse o secretario da Agricultura de Brejetuba, José Eraldo (* Fonte: A Tribuna).