* Leandro Fidelis
(leandro@radiofmz.com.br)
Por enquanto, tudo sob controle no novo sistema de informação do Hospital Padre Máximo, em Venda Nova. Desde a noite de 30 de setembro, funcionários e técnicos da MV Sistemas acompanham o recadastramento de informações em todos os setores da instituição. O monitoramento ocorrerá até o próximo dia 16.
O sistema começou a operar na última quarta-feira (1º). Neste dia, as atenções se voltaram para o início do cadastro informatizado de usuários, que substitui as antigas fichas de papel. Nas primeiras horas da madrugada, três pessoas deram entrada no setor de emergência, entre elas uma gestante.
Já cadastramos pacientes de urgência, emergência, ambulatório e internações dentro do novo sistema. Temos agora informações atualizadas, com dados importantes para o gerenciamento do hospital, afirma Patrícia Santos, gerente da empresa de informática.
Ainda segundo Patrícia, a margem de erros no novo sistema é zero. É um processo que está bem ajustado com a recepção do hospital e tem a participação da comunidade trazendo os seus documentos. Esses dados serão utilizados em outros projetos da Secretaria da Saúde. Com isso, o hospital vai ganhar muito em informações. A equipe do hospital foi treinada durante o mês de setembro para utilizar o novo sistema.
Para evitar falhas nos dados dos pacientes, o hospital está exigindo a apresentação de um documento, que poder ser a Carteira de Identidade, o CPF ou certidões de nascimento ou casamento. O documento deve ser apresentado só em caso de atendimento médico. Não há necessidade de procurar a recepção do hospital só para o recadastramento.
A transição do sistema de dados é a primeira etapa do processo de regionalização estadual envolvendo o Hospital Padre Máximo. O hospital deve se tornar referência em traumatologia, se interligando com outras dez instituições capixabas. A prioridade da rede unificada é informar em tempo hábil a disponibilidade de vagas. Um dos servidores será o banco de dados que, interligado ao servidor do Governo, informará ao HPM quando houver vagas em outros hospitais. Com isso, pacientes podem ser remanejados em caso de falta de leitos. Nesta semana, uma equipe do governo iniciou um levantamento dos custos das adaptações para incluir o hospital na rede.