Diretoria renuncia, e Hospital Padre Máximo convoca assembleia extraordinária

* Leandro Fidelis

(leandro@radiofmz.com.br)

** Atualizada às 10h30 (1º de março)

O Conselho Administrativo do Hospital Padre Máximo- HPM, de Venda Nova, convocou nova assembleia para o próximo dia 17 de março. Nessa quinta-feira (25), o presidente, Jorge Nodari, e outros membros da diretoria renunciaram aos cargos, alegando insatisfação com as últimas críticas dos vereadores à atual gestão da entidade filantrópica. Até a assembleia, a atual diretoria continuará respondendo pelo HPM.

De acordo com Nodari, os vereadores expõem alguns problemas do hospital nas sessões da Câmara sem antes checarem as informações com a diretoria. Na sessão da última terça-feira (23), os comentários foram sobre a ausência de médicos do município fazendo plantões no HPM.

O mandato é voluntário, e a atual diretoria cumpriria um ano no dia 16 de março. A assembleia será às 19h, no teatro da Igreja Matriz.

“O hospital sempre foi uma questão complexa. Sempre ‘apagamos incêndio’ para resolver os problemas, e a Câmara de Vereadores dessa vez foi muito agressiva. Somos voluntários, deixamos de lado nossa vida pessoal para trabalhar pela entidade”, declarou Jorge Nodari.

A atual diretoria do Padre Máximo está à frente do processo de regionalização do hospital desde o início. O projeto, do Governo do Estado, está interligando dez instituições filantrópicas, tornando-as referências em diferentes áreas médicas.

Essa é a maior preocupação do prefeito Dalton Perim com a renúncia da diretoria. “A Prefeitura depende muito da parceria do hospital que, embora filantrópico, tem característica de público, e isso coincide com a proposta de gestão que queremos na saúde”, disse o prefeito.

Para o presidente da Câmara, Marco Grillo, a renúncia da diretoria do hospital é uma resposta ao desacordo entre Legislativo e Executivo na mudança do Orçamento. Segundo o vereador, a direção do hospital esperava que o repasse mensal da Prefeitura, de R$ 55 mil, fosse de R$ 100 mil, com o aumento deste ano. No entanto, garante Grillo, a Câmara não tem como alterar o projeto de lei. “Não acredito que o presidente tenha renunciado por causa dos últimos comentários. Sei que o trabalho voluntário da diretoria merece consideração, mas os recursos públicos têm de ser acompanhados.”

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