O governador Paulo Hartung visitou, na manhã desta segunda-feira (13), as obras do Centro Cultural e Turístico de Venda Nova do Imigrante, que se encontram na fase final de acabamento. Acompanhado por Dom Décio Zandonadi, nascido na cidade e que atualmente é o bispo de Colatina; pelo prefeito Dalton Perim e pelos secretários de Estado João Felício Scárdua (Turismo) e Guerino Balestrassi (Planejamento), visitou as dependências do centro, e assistiu a apresentações culturais italianas.

Dom Décio abriu o encontro lembrando que o dia escolhido para a visita não poderia ser mais apropriado, por se tratar do Dia de Santa Luzia. “Ela é a protetora dos olhos, da visão. Na Itália seu nome é Santa Lucia de Siracusa. E foi com muita visão que o governo apoiou desde o início a construção desse prédio.

Ele também lembrou outra data marcante, mas na história de Venda Nova do Imigrante. “Hoje se completa 77 anos da morte de Emiliano Lorenzoni, um dos patriarcas pioneiros na colonização da nossa terra”, afirmou. “Agora, a Fundação Máximo Zandonadi tem o desafio de ocupar essa bela estrutura com a arte e a cultura de nossa gente”.

O secretário de Estado de Planejamento, Guerino Balestrassi, lembrou que Dom Décio Zandonadi sempre se empenhou para que o sonho de Máximo Zandonadi se realizasse. “Ele nos fez uma solicitação para a compra de equipamentos, e graças a uma emenda realizada com o apoio de parlamentares capixabas, “em poucos dias esses recursos estarão disponíveis. É bom ver que a sociedade se organiza cada vez mais em torno de boas ações”, disse.

“Isso aqui é muito mais do que um prédio, é uma construção de pessoas”. Assim começou a fala do secretário de Estado de Turismo, João Felício Scárdua. “A cultura forma uma grande rede social e acredito que assim como Venda Nova do Imigrante é a capital nacional do agroturismo, pode também se destacar na produção cultural”.

Para o governador Paulo Hartung, visitar a parte final dessa obra é mais do que inaugurá-la. “Essa visita celebra a conexão da sociedade com o poder público e a cultura é um elemento fortíssimo na caminhada civilizatória. Essa é também uma obra estruturante, tanto quanto portos e estradas. E cabe à comunidade ocupar este espaço de forma orgânica, pois ele é feito com recursos públicos e também com o amor e a dedicação familiares”.

O governador lembrou que esse é um arranjo da sociedade que deve ser ocupado em todos os sentidos. “Vendo esse espaço me lembro do dia em que inauguramos o Teatro de Montanha, ainda em 2003. Aquela obra foi um pedido da comunidade e foi com imensa alegria que seis meses depois, ao retornar ao município, vi uma apresentação de um grupo de teatro formado lá, por jovens munícipes. Esse grupo ficou em 2º lugar em um concurso nacional de teatro. Levamos cultura para o interior do Estado. E na Grande Vitória transformamos o Palácio Anchieta em museu, recuperando nossa história, e já estamos com 25% do Cais das Artes concluídos”.

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