Gotardo novamente atrás das grades

•Por Leandro Fidelis

O ex-prefeito de Conceição do Castelo José Gotardo Spadeto foi preso hoje, por volta das 7h, com mandado expedido ontem pela juíza Priscilla Bazzarella de Oliveira. A partir das 4h30, policiais civis e militares escoltaram a casa do médico, próxima ao Posto Paraty.

Gotardo foi levado para a Penitenciária de Viana, na Grande Vitória. Como não havia vagas, a Justiça determinou seu retorno ainda pela manhã para Conceição, onde permanece em regime semi-aberto na Cadeia Pública. As informações são da Polícia Civil de Conceição.

Conforme a juíza informou no fax enviado à reportagem da FMZ, Gotardo foi preso acusado de incendiar o carro do também ex-prefeito Francischetto Amorim, em 13 de janeiro de 1997.

A sentença foi proferida em 22 de janeiro de 2004, mas só agora transitou em “julgado”, já que esgotaram-se todos os recursos admitidos por lei, disse a juíza. O cumprimento da pena de cinco anos está à disposição do Juízo das Execuções Penais da Vara Criminal de Viana.

O delegado de Conceição, Carlos Henrique Simões, disse que Gotardo permanecerá preso até sexta-feira. Pelo regime semi-aberto, o ex-prefeito só deve passar as noites na cadeia.

Ainda Gotardo

Ao ser preso hoje pela manhã, Gotardo afirmou aos policiais saber que o motivo era sua autoria no incêndio que destruiu o carro do prefeito Francischetto por motivos políticos, em 97.

No entanto, o ex-prefeito responde a outro processo na Comarca de Conceição por um crime ainda mais audacioso: ele é acusado de transformar o primeiro pavimento do Fórum da cidade em cinzas. O episódio foi em janeiro de 2002.

Naquele ano, ele assumiu a Prefeitura pela segunda vez. Meses depois, passou a administração municipal para a mãe, Teonília Spadeto, sua vice, para ocupar uma vaga na Câmara dos Deputados, mesma época do incêndio. Gotardo chegou a ser preso na Delegacia da Praia do Canto, em Vitória.

Segundo a Polícia Civil, os dois processos contra o ex-prefeito estão em recurso porque seu advogado recorreu na época. Isto explica a demora na prisão do acusado.

Há quatro anos, Gotardo trabalha no hospital de Lajinha (MG) e atende às terças-feiras em seu consultório particular em Conceição.

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