*Por Leandro Fidelis
O mecânico João Batista de Oliveira, 42 anos, preso desde o dia 18 agosto como principal suspeito de matar a professora Fábia Lázaro Machado, 26, confessou o crime na manhã desta quinta-feira (2) na delegacia de Venda Nova.
A professora lecionava numa escola municipal em Venda Nova e morava na zona rural de Muniz Freire, para onde seguia nos fins de semana. No dia que foi assassinada, Fábia aguardava um ônibus no abrigo da BR-262, próximo do quilômetro 103. Ela iria para Irupi se encontrar com o namorado.
Naquele dia ela pegou carona com o mecânico. João Batista disse à delegada Maria Elizabete que estava em Venda Nova e seguia para Minas. Ao passar na rodovia ele parou e ofereceu carona para Fábia Lázaro. Ela aceitou e fomos conversando, até o momento que resolvi dar uma cantada nela, disse ele para a delegada.
O assassino contou que tentou forçá-la a ficar com ele, mas a jovem se defendeu e acabou caindo na parte de traz do seu carro. Em seguida, segundo a delegada, o homem aproveitou a fragilidade física da professora e apertou o pescoço dela com duas mãos para matá-la.
Bati com a cabeça dela até que ela desmaiou. Depois a esganei, disse o assassino à delegada. Segundo o depoimento, o criminoso matou a professora porque temia ser denunciado por tentativa de estupro. Na confissão, ele informou que matou a jovem entre os trevos de Brejetuba e Muniz Freire.
A delegada Maria Elizabete afirmou que após ele se livrar do corpo dela na cidade de Humaitá, Minas Gerais, Oliveira seguiu para a localidade onde deixou a bolsa da professora com os documentos. A professora foi assassinada em 12 de julho e a prisão do mecânico aconteceu cinco semanas após.