Os agentes de saúde estão proibidos de aferir a pressão em suas visitas domiciliares dentro do Programa Saúde da Família- PSF. Para o vereador Alberto Falqueto- PDT, de Venda Nova, esse era o serviço mais aguardado pelos moradores, principalmente os com dificuldade de locomoção. A proibição partiu do Conselho Regional de Enfermagem-Coren.
Alberto avalia que os profissionais sempre acertaram e o serviço era muito importante como primeiro diagnóstico. Quando verificado algum problema, a pessoa era orientada a procurar um médico.
Segundo Fernando Altoé, a medida que acontece para atender ao pedido do Conselho Regional de Enfermagem prejudica todo o sistema de saúde, pois ainda não há médicos e enfermeiros suficientes para atender a demanda. O Corem é uma entidade organizada, que defende sua profissão e consegue convencer o sindicato e até políticos. Para Altoé, a prestação desse serviço não interfere na vida profissional dos enfermeiros.
Fernando, que foi secretário Municipal de Saúde, disse que 95% das agentes têm curso de técnica de enfermagem e que os aparelhos são sempre revisados. Conseguimos baixar o índice de acidente vascular cerebral de 5% para 1%. Essa medida pode fazer retornar o índice, pois as pessoas mais velhas se aborrecem com facilidade. Com a dificuldade de medir a pressão, podem se recusar a tomar os remédios. O serviço no conforto de suas casas era um estímulo para o tratamento.
O vereador lembra que a saúde da população deve estar em primeiro lugar. A medida é simples e eficiente. Hoje é possível comprar um aparelho de medir pressão em qualquer esquina e não é motivo para tentar barrar a prática para qual as agentes estão treinadas. Não estamos no primeiro mundo para poder recusar essa prática.
* Site Câmara de Venda Nova