Ainda dá tempo de as belas de Venda Nova do Imigrante se candidatarem ao posto de Rainha da Festa da Polenta 2019. As inscrições estarão abertas até o dia 6 de junho e devem ser feitas na Associação Festa da Polenta (Afepol). Para participar é preciso ter idade entre 18 e 25 anos. O desfile das representantes da cultura italiana de Venda Nova acontece no dia 4 de outubro, após a abertura oficial da festa.
A Festa da Polenta já é uma atração em si. Mas todos os anos, artistas do cenários nacional incrementam ainda mais os festejos. O primeiro final de semana da festa contará com a dupla Henrique e Juliano. Eles se apresentarão no Polentão no sábado, dia 5 de outubro. No dia 12 de outubro, no segundo fim de semana da festa, a atração principal fica por conta de Gustavo Mioto.
A Festa da Polenta será realizada no período de 4 a 13 de outubro; no Centro de Eventos Padre Cleto Caliman, o Polentão. Além dos shows nacionais, moradores e turistas podem se divertir com desfiles, apresentações de danças, músicas típicas e muita, muita comida gostosa.
O auge da festa acontece com o tombo da polenta. Desde o ano de 2004 o momento em que um panelão gigante entorna mais de uma tonelada da iguaria se tornou a grande atração da festa.
Para preparar 1.200 quilos de polenta, 400 quilos de fubá e muita água vão para o panelão. Com capacidade de 1.390 litros, foi fabricado em aço fundido pela Companhia Siderúrgica de Tubarão- CST, em Vitória. Um engenheiro mecânico de Venda Nova doou o projeto da peça, que tem 1,60 metros de diâmetro e 1 metro de altura. O panelão é uma réplica perfeita das panelas usadas nas cozinhas das nonnas e nas casas onde as famílias ainda mantêm o costume.
Para comportá-la, um fogão de tijolos foi construído no local da festa. Ali, a polenta fica quase cinco horas cozinhando na presença do público. Graças a um mecanismo com correntes resistentes, roldanas e manivelas, o panelão pode virar 90 graus e entornar a polenta em um tabuleiro grande. Tudo ao som de “La Bella Polenta”, o hino da festa.
A polenta do tombo vai para a cozinha e é servida para o público da festa. Foi essa mesma receita de polenta, hoje uma grande estrela da gastronomia local, que alimentou os colonizadores italianos nos primeiros anos em terras capixabas.
Foto de capa: Afepol