Na tarde do último domingo, vários peixes apareceram mortos no Rio Castelo, um dos principais afluentes do Rio Itapemirim, de Cachoeiro de Itapemirim. Nesta segunda-feira (30), fiscais do Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) descobriram que a água foi contaminada por uma carga química de cloreto férrico proveniente de uma indústria de alimentos. As informações são do G1/ES.
Muita espuma presa à vegetação e peixes mortos na água ainda podiam ser vistos na segunda. “A água começou a ficar vermelha. Meu menino estava aqui dentro mergulhando. A água começou a ficar vermelha e ele percebeu. Ficou ‘pinicando’ e ele foi tomar banho. Foi cada vez ficando pior”, afirmou o pedreiro Joelson Louzada ao portal de notícias.
A captação de água em Conduru, em Cachoeiro de Itapemirim, chegou a ser suspensa para averiguações. A concessionária que abastece a região informou, no entanto, que a água está própria para o consumo e o abastecimento não foi prejudicado.
Uniaves
Segundo o Iema, o cloreto férrico era utilizado para tratamento de efluentes da empresa Uniaves. A empresa será intimada para apresentar um relatório completo com uma análise do produto e do efeito nocivo, informou o G1.
O Iema disse que vai tomar as medidas administrativas cabíveis para que a empresa responda pela infração ambiental.
A Uniaves foi procurada e afirmou à TV Gazeta que, assim que soube do problema, acionou os órgãos ambientais e se colocou à disposição para esclarecer todos os fatos.
Segundo o diretor-presidente da Uniaves, Aderval Casagrande, o relatório pedido pelo Iema será entregue o mais rápido o possível.
Com informações do G1/ES e TV Gazeta