* Leandro Fidelis
Na principal rua da Vila São Miguel, em Venda Nova, o Bar do Chaminé não precisa de letreiro, muito menos de publicidade. O local é um famoso barzinho, sem muita frescura, frequentado tanto por homens quanto por mulheres. Elas o tem como ponto de encontro por causa da discrição dos fundos do estabelecimento.
Bastou sentar em volta das mesinhas que logo vem o proprietário com cerveja gelada nas mãos e, de quebra, tira-gostos dos mais variados. Polenta frita, linguicinha, peixe com limão, franguinho, torresminho, tudo mata a fome principalmente de quem chega de uma partida de futebol ou vôlei.
Foi assim que Chaminé conquistou sua clientela ao longo de muitos anos. O Chaminé pode se mudar para qualquer endereço que nós vamos atrás, diz a empresária Débora Zandonade, que frequenta o local junto com as amigas do vôlei em algumas terças-feiras do mês.
Os meus fregueses são ótimos. Quem vem aqui busca sossego, gengibre, cerveja, enfim, bom atendimento. Só sei fazer isso na minha vida, diz o proprietário do bar.
Mas esse sossego não existia até pouco tempo atrás. O orelhão da calçada do bar tocava sem parar, porque no local não tinha sinal de telefone celular. Eram as mulheres indignadas sem conseguir falar com os maridos, distraídos com um bate-papo no balcão do Chaminé.
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