* Valdinei Guimarães
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A campanha de vacinação contra o papiloma vírus humano (HPV) em meninas já começou nas escolas de Venda Nova do Imigrante. No município, serão distribuídas cerca de 500 doses. As vacinas são aplicadas em adolescentes com idade de 11 a 13 anos. O coordenador municipal de saúde esclarece que objetivo da campanha é combater o câncer de colo do útero.
As vacinas são distribuídas conforme levantamento feito pela Secretaria de Estado da Saúde que relacionou as jovens que estão dentro do público-alvo do Governo Federal. “Essa não é uma campanha baseada em dados estatísticos. Cada dose da vacina tem o nome de uma menina. Se não a encontrarmos na escola, vamos procurá-la para fazer a vacinação”, explica Silvio Satler, coordenador de vigilância em saúde de Venda Nova.
De acordo com ele, a aceitação da campanha tem sido boa. “Antes do início da vacinação, os pais receberam material informativo e um documento para assinar, caso não quisessem permitir que suas filhas fossem vacinadas, mas isso quase não aconteceu”, revela o coordenador. As doses serão distribuídas em três etapas. A primeira aplicação acontece nessa campanha. Em setembro, será distribuída a segunda dose e a última deve ser aplicada em cinco anos.
A procura tem sido até maior do que a quantidade de vacinas disponível. Uma vez que cada dose tem uma destinatária específica, não é possível vacinar mais pessoas do que o número já determinado pelo Estado. “Muitas pessoas nos procuram querendo que vacinemos suas filhas, que não estão na lista, mas infelizmente não podemos. Cada unidade da vacina é específica para uma jovem. Se acontecer algo que a impeça de ser vacinada, sua dose tem que ser devolvida para o Estado”, esclarece Silvio.
A campanha vai até o dia 10 de abril no Espírito Santo e a intenção é imunizar 73 mil meninas contra o HPV. De acordo com o Ministério da Saúde, ele é a principal causa do câncer do colo de útero, terceiro tipo mais frequente entre as mulheres. O Governo Federal adquiriu mais de cinco milhões de doses da vacina. Silvio Satler lembra que o objetivo da campanha é promover a saúde. “Algumas pessoas se preocupam pensando que a vacinação pode servir como incentivo à sexualidade. Porém, não se trata disso, e sim de combater o câncer de colo do útero”, explica o coordenador.
Para saber mais, acesso o site do Ministério da Saúde clicando aqui.
