Cultura

Capelete volta ao cardápio da Festa da Polenta

Além do prato típico, da porção de frango à passarinho e das variações da porção de polenta, este ano a cozinha da Festa da Polenta volta a servir o capelete e também porções exclusivas de macarrão com molho e queijo ralado. Para estas duas novidades, duas novas equipes foram criadas para estes serviços.

O capelete, uma massa mais elaborada do cardápio italiano, será servido em cumbuca com um caldo de frango que lembra o famoso “comarê”, um tipo de canja muito comum na dieta do resguardo. Depois de dar à luz, a mãe recebia as primas, irmãs e amigas numa reunião para saborear o prato.

Quem traz a novidade é o coordenador geral da equipe de cozinha, Antônio Carlos Nascimento, o Toninho, acompanhado da coordenadora de cozinha do domingo, Irene Colodetti. De acordo com os dois, a oferta de pratos alternativos melhora o atendimento, pois muitas pessoas preferem consumir porções, principalmente fora do horário das refeições.

O prato típico continua com polenta, macarrão, frango, lingüiça e queijo. Na cozinha geral também serão servidos polenta na cumbuca e porções de polenta com queijo e de frango à passarinho. À exemplo do ano passado, o churrasco fica fora do cardápio.

Sinalização

Para orientar o freqüentador da festa, Toninho disse que será providenciado sinalização dos locais de compra de cada iguaria. “Com organização, fica mais fácil trabalhar”, observa Irene.

Nos três dias de festa, a equipe da cozinha é que trabalha com mais aperto. Além de preparar o principal produto da festa, precisa de agilidade, qualidade e quantidade. “São muitos os detalhes e é importante muita sintonia entre os voluntários do mesmo turno e entre os turnos, principalmente no momento de transição”. Para Toninho é fundamental que o voluntário tenha responsabilidade, diz no alto de sua experiência. Ele é voluntário há 24 anos, coordena um turno há cerca de 20 e assume a coordenação geral pela primeira vez, mesmo assim continua coordenando a equipe de domingo mais de perto.

Irene diz que a coordenação geral é fundamental, mesmo que cada dia tenha seu coordenador. Quando falta algo ou há algum problema que necessite buscar a solução fora, o coordenador geral entra em ação, pois o do dia está de olho no andamento da cozinha. “Só há tumulto no atendimento se a retaguarda falha”.

Durante os três dias, cerca de 120 voluntários passam pela cozinha. De forma coordenada, eles se dividem no corte do queijo, no preparo da polenta mole e dura, macarrão, frango, molho e outros serviços. Com o macarrão servido separadamente em porção e com o capelette, novas frentes serão formadas.

Mesmo com o desgaste do trabalho na cozinha, onde o calor e a correria imperam, prevalece o amor à causa da Festa da Polenta. “Trabalho com paixão”, diz Irene, que muitas vezes chega em casa com os pés inchados pelo turno de mais de 12 horas. Toninho confirma o sentimento e reforça o compromisso, que só é renovado pela importância de receber o visitante.

* Fonte: Folha da Terra

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