Em 2020, na pandemia da Covid-19, com os estádios fechados para os torcedores, o Rio Branco-ES perdeu o título do Campeonato Capixaba para o Rio Branco VN. Quatro anos depois, neste sábado, com a força da sua torcida, no Kleber Andrade, o Capa-Preta levantou a taça. Após a derrota no tempo normal, por 1 a 0, o Brancão venceu o time de Venda Nova, nos pênaltis, por 3 a 2, e festejou a sua 38ª conquista estadual.
No tempo normal, o Rio Branco VN levou a melhor. No último lance do primeiro tempo, Pepeu recebeu um passe de Bersan e, com espaço, finalizou de fora da área. A bola fez uma curva e enganou o goleiro Neguete.
Nas penalidades máximas, o Rio Branco-ES perdeu as duas primeiras cobranças e viu o xará abrir 2 a 0. Mas, o Capa-Preta contou com a bola na trave, na batida de Juan Silva, com duas defesas de Neguete e com os gols de Dieguinho Potiguar e Edinho para garantir a taça.
Campeão capixaba de 2024, o Rio Branco-ES será um dos representantes do Espírito Santo na Série D do Campeonato Brasileiro 2025. Com o título, o Brancão também ganhou o direito de jogar a Copa Verde do ano que vem. Com as duas competições, mais a vaga da Copa do Brasil, que já havia conquistado por chegar à decisão, o Capa-Preta terá um calendário completo em 2025.
O jogo
O Rio Branco VN, precisando de pelo menos um gol, para levar a decisão para os pênaltis, mostrou muito mais atitude no primeiro tempo. Com mais disposição, o time de Venda Nova do Imigrante encontrou um Rio Branco-ES apático, abrindo mão de jogar e buscando administrar o resultado favorável do jogo de ida. O Brancão Polenteiro criou mais oportunidades, chegou a balançar as redes, mas teve o gol anulado, acertou o travessão e, no último lance antes do intervalo, abriu o placar em um lindo chute do atacante Pepeu.
Perdendo, o técnico Rodrigo César mexeu no meio de campo do Rio Branco-ES. O Capa-Preta conseguiu equilibrar as ações em campo, mas o Rio Branco VN era mais objetivo e perigoso. Aos 13 minutos, Neguete fez uma grande defesa, em uma finalização de Bersan. O tempo passava, o jogo ficava mais faltoso e menos jogado. Sem alteração no placar, a disputa do título foi para as penalidades máximas.
Os pênaltis
O time de Venda Nova começou abrindo 2 a 0, após converter com o Roberto Júnior e Arthur Faria, e com o goleiro Pedro Pires os penais de Aloísio e Maranhão. Porém, a virada do Rio Branco-ES começou quando Juan Silva acertou a trave. Depois disso, os Polenteiros tiveram dois pênaltis defendidos por Neguete. Pelo lado Capa-Preta, Dieguinho fez o primeiro, depois Augusto Potiguar empatou e, por último, o craque Edinho ficou responsável por cobrar o pênalti que deu o título capixaba ao Rio Branco.
Com informações do Globo Esporte ES.