Em Belém, voltam ao banco dos réus, nesta segunda-feira (05), o fazendeiro capixaba Viltamiro Bastos de Moura e Rayfran das Neves Sales, já condenados pelo assassinato da missionária Dorothy Stang. Ela foi morta em uma área rural de Anapu, no Oeste do Pará, em 12 fevereiro de 2005.
Vitalmiro, que é natural de Afonso Cláudio, recebeu pena de 30 anos de prisão como mandante. Rayfran foi condenado a 27 anos por disparar os tiros que mataram a religiosa. O fazendeiro vai a júri pela segunda vez porque a pena foi superior a 20 anos de prisão.
Rayfran será julgado pela terceira vez. O segundo júri foi anulado porque o Tribunal de Justiça acatou argumento dos advogados de Rayfran, que alegaram cerceamento de defesa durante o último julgamento.
Manifestação
Religiosos, representantes de movimentos sociais e amigos da missionária Dorothy Stang , fizeram uma manifestação, no aniversário de três anos da morte da religiosa, pedindo que o fazendeiro Reginaldo Pereira Galvão fosse a julgamento. A reivindicação foi feita durante uma manifestação em frente ao Tribunal de Justiça do Pará, em Belém.
* Fonte: Gazeta Online