Capixabas consomem quase seis bilhões de xícaras de café por ano

Quase seis bilhões de xícaras por ano. Esse é o volume estimado de café consumido no Espírito Santo, segundo informações do Sindicato da Indústria do Café (Sincafé) com base em levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). Os cerca de 290 milhões de litros da bebida consumidos por ano no Estado, representam 1,5% do que café bebido no Brasil, cujo consumo chega a 15,77 bilhões de litros/ano e coloca o país no 2º lugar entre os que mais tomam café no mundo.

 

Além do consumo, o Espírito Santo se destaca pela produção. De acordo com o Sincafé, são produzidas mensalmente 1,2 toneladas de café torrado e moído no Estado, ou 14,4 toneladas por ano. Ao todo, 38 indústrias e 56 agroindústrias compõem o setor capixaba, que movimenta cerca de R$ 12 milhões ao mês e emprega diretamente cerca de 600 pessoas.

 

De acordo com o presidente do Sincafé, Sérgio Brambilla, o setor cresceu 3,0% de 2012 para 2013 e trabalha com a expectativa de manter o desempenho da indústria no ano que vem. “Em 2013, o foco das indústrias está na inovação dos produtos, com um crescimento baseado no maior leque de opções de cafés diferenciados que deve aumentar o desempenho industrial”, disse. Brambilla lembra que o principal impulsor do consumo do produto são os cafés especiais. Prova disso é que de 2004 a 2013 o número de pessoas que passaram a tomar café em cafeterias e restaurantes aumentou 350%.

 

Indústria nacional

 

A média de crescimento da indústria nacional deve atingir a meta estabelecida no começo de 2013, fechando em 3%. O relatório da Abic atribui esse desempenho à retomada do vigor da economia brasileira, pelo crescimento do poder de compra especialmente das classes B, C e D, com destaque para o aumento da renda e do consumo no Nordeste e no Centro Oeste. Prova disso é que as vendas da indústria de torrado e moído devem atingir R$ 8,7 bilhões de reais.

 

Entretanto, outra meta definida ainda em 2004 só deve ser atingida em meados de 2014. A intenção da Abic era que o consumo interno chegasse a 21 milhões de sacas até o fim deste ano, entretanto a ligeira retração da economia brasileira atrapalhou tais planos. “É natural que o consumo do café siga crescendo, em vista dos grandes investimentos que estão sendo feitos nos eventos esportivos e as previsões de aumento do consumo das classes C, D e E”, analisa Brambilla.

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