* Por Leandro Fidelis
Será julgada hoje, às 10h, no Fórum de Venda Nova, Dinalva Marques Moura, 20, acusada de participar do assassinato de Valéria Flávio de Almeida, nove, em setembro de 2004. Dinalva ajudou o tio Orli a levar a menina até o local do crime. Na última quarta, ele foi condenado a 20 anos.
O defensor público estadual Eurico Eugênio Travaglia é o advogado de defesa da ré, que também pode ser enquadrada na Lei de Crimes Hediondos. Dinalva seria julgada no mesmo dia que Orli, mas a Justiça desmembrou as audiências porque Travaglia não aceitou os jurados.
Nos últimos meses, Dinalva ficou presa na ala feminina do presídio de Colatina, Norte do Estado. Sua vida no cárcere teve momentos relevantes. Em Tucum, onde passou os primeiros dias após o crime, houve uma rebelião e algumas presas, dentre elas Dinalva, foram recambiadas para Colatina.
A delegada Maria Elisabete Zanoli conta ainda que, já em Colatina, Dinalva manteve um relacionamento amoroso com um detento. Foi numa das visitas íntimas que engravidou do segundo filho, que está com sete meses e vive com ela na cela.
Assim que receber sua pena, Dinalva terá que deixar o bebê. O primogênito, hoje com três anos, vive com a mãe da acusada desde sua prisão.
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* Publicada em 11/12/2006