Marechal Floriano O nível das águas baixou nesta quinta-feira (8) e modificou o perfil dos problemas provocados pela enchente em Marechal Floriano. Agora o problema enfrentado pelos moradores é o acumulo de lixo, concentrado nas bases das pontes e proteções laterais das ruas ribeirinhas, e o lamaçal formado pela água da chuva.
Desde a tarde de quarta-feira a população de Marechal Floriano sofre com a enchente, a maior dos últimos 30 anos registrada na cidade. Centenas de casas foram invadidas pelas águas do Braço Sul do Rio Jucu e seus afluentes, desalojando muitas famílias
Os que mais sofrem são aqueles que residem em locais próximos às margens, e que foram obrigados a se deslocar para a casa de parentes e vizinhos. Nesta manhã, as marcas nas paredes atestam que o nível das águas baixou pelo menos 50 centímetros. Nenhum morador retornou para sua casa até a manhã desta sexta-feira (09).
Em uma das ruas alagadas, agências bancárias, lojas de calçados e confecções estão tomadas pela lama trazida pela enchente. A cidade continua com o fornecimento de água suspenso pela Cesan. Na estação de tratamento o problema é visível, as bombas precisaram ser desativadas deixando seis mil domicílios e estabelecimentos comerciais sem água potável.
O comerciante Idmar Mees, que teve a sua loja invadida pelas águas do rio, disse que não tem previsão para retornar ao trabalho. Estamos parados desde quarta-feira. A rua ainda está alagada e não conseguiremos lavar a loja sem água, disse Mees.
As agências do Banco do Brasil e Banestes, que também mantiveram as portas fechadas nesta quinta-feira deverão retornar ao serviço de atendimento ao público após o retorno do fornecimento de água.
*Fonte: Folha Vitória