Cidade italiana quer ser ´irmã´ de Venda Nova

* Por Leandro Fidelis

A ítalo-brasileira Venda Nova do Imigrante pode virar “irm㔠da cidade italiana de Capella Maggiore numa parceria conhecida como “Gemellaggio”. A cidade, na Região do Veneto, Norte da Itália, tem interesse em promover intercâmbios e apoiar projetos sociais locais. Esta experiência já acontece em outras cidades capixabas e em vários países do mundo.

Nesta semana, Valdemar Pin, do Sebrae/ES, está de passagem naquele país e vai aproveitar para estreitar as relações com Capella Maggiore. Para oficializar, Venda Nova precisa manifestar interesse público. O projeto de “Gemellaggio” pode levar até dois anos. Foi o período necessário para tornar Capella “irm㔠de uma cidade escocesa.

Com cerca de 5.000 habitantes- quase 15 mil a menos que Venda Nova- Cappela Maggiore fica na Província de Treviso, de onde saíram milhares de imigrantes colonizadores de Venda Nova por volta de 1890. São de lá, por exemplo, as famílias: Cola, Vazzoler, Breda, Bolzan, Grillo, Lorenzon, Denadai, Dalvi, Camata, Canal, Camporês e Carnielli.

As primeiras conversas sobre o “Gemellaggio” foram durante o intercâmbio em agroturismo e desenvolvimento sustentável, em outubro, com a participação de dez jovens de Venda Nova. Numa visita a uma fazenda social veneta, o grupo conheceu Romano Volpato, empresário influente naquela região.

Por meio de Volpato, que já foi prefeito no Veneto, os intercambistas Laura Grillo e Roger Giubbini conheceram a prefeita de Capella Maggiore, Mariarosa Barezze. A dupla passou um dia na cidade. Começou aí uma parceria que pode render bons frutos também para o turismo.

“A relação de cidades-irmãs eliminaria qualquer tipo de barreira entre Venda Nova e Capella Maggiore. Eles foram muito receptivos e demonstraram muito interesse”, diz Laura, que ganhou um livro sobre a história de Capella e pretende manter contatos com aquela prefeita.

Convênio

O acordo entre “cidades-irmãs” é conhecido na Itália como “Gemellaggio”. No ano passado, Ibiraçu, no Norte capixaba, foi escolhida como “cidade-irmã” de Refrontolo, também na Itália. Naquela ocasião, o bispo Dom Décio Zandonadi acompanhou a comitiva daquela cidade no Estado. Desde o convênio, a cidade tem se beneficiado com programas culturais voltados para jovens carentes.

Intercâmbio parecido aconteceu em março do ano passado entre Iúna e Castelluccio, nome da cidade na Província de Potenza (Basilicata). Ato máximo desta parceria foi a inauguração de uma praça em frente ao Fórumd e Iúna, batizada de Castelluccio.

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