Cultura

Coletivo À flor da pele” promove atividades artísticas e culturais em Venda Nova”

 

 

O coletivo “À flor da pele” é formado por 35 jovens negros unidos em prol da cultura negra em Venda Nova do Imigrante e região. Formado por alunos e servidores do Ifes Venda Nova, além de participantes da comunidade local e de outros municípios, o grupo está promovendo o evento “À flor da pele – Ensaio II: Yibambe”, com atividades artísticas e culturais realizadas de forma online.

 

De acordo com a organização do Coletivo, o evento tem como objetivo valorizar a cultura, a beleza negra e será aberto ao público em geral. Quem tiver interesse em participar pode se inscrever, acessando um link e preenchendo um questionário. Após a inscrição, os membros do coletivo entrarão em contato para passar novas orientações.

 

Os inscritos terão a oportunidade de fazer uma formação sobre fotografia, produção de videoarte e a temática do movimento negro. A instrução ocorrerá virtualmente em dois finais de semana: 17 e 18, 24 e 25 de outubro, ministrada por artistas do movimento negro. Após o período de formação, os participantes poderão inscrever duas fotos ou um vídeo, que serão expostos em quatro eventos em formato virtual.

 

O Ensaio I do Coletivo ocorreu em 20 de novembro de 2019, com apresentações de slam e poemas. Neste ano, devido à pandemia do novo coronavírus, o Ensaio II ocorrerá exclusivamente online. “Queremos muitos que os jovens negros de Venda Nova participem e sejam vistos”, convidou Lucas Lopes. “Que eles tenham o protagonismo que é deles!”, reforçou Amanda Santos.

 

 Yibambe

A expressão “Yibambe”, que dá nome ao Ensaio II, é de origem africana e faz parte de uma das 11 línguas oficiais da África, e significa “manter-se juntos, manter-se firmes”.  “Pegamos esse termo, trouxemos para o contexto de pandemia que estamos vivendo, atualmente, tentamos resignificar, mesmo distantes continuamos firmes e juntos em prol da nossa luta”, explicou Lucas.

 

Coletivo

“À flor da pele” é um coletivo formado por pessoas que compartilham de um interesse em comum: a luta em prol do reconhecimento e da valorização da cultura negra na região. De forma pioneira, o movimento surgiu em 2019 dentro do Ifes Venda Nova, mas é independente e busca cada vez mais envolver a comunidade de Venda Nova e cidades vizinhas.

 

O grupo reúne participantes na faixa estaria de 23 a 35 anos, mas está aberto a novos integrantes de todas as idades.

 

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