Com poucas chuvas, Castelo continua economizando água

Água usada na rega de plantas não não é tratada e vem do Rio Castelo – Foto: Divulgação/PMC

O período de estiagem continua e já são quase 80 dias sem chuvas relevantes no município de Castelo. Considerada a pior dos últimos 40 anos, a seca já causou prejuízos na casa dos R$ 50 milhões e levou a Prefeitura a decretar situação de emergência na zona rural. Na cidade, continuam as medidas para economizar água, principalmente potável. A Defesa Civil Municipal encaminhou relatórios para os governos estadual e federal, que estão em fase de análise para o reconhecimento e ajuda nas duas esferas.

As medidas de economia adotadas no município afetam também os canteiros de plantas da Avenida Nossa Senhora da Penha, que se estendem por mais de um quilômetro. A rega, que antes era feita com água potável, agora usa água não tratada, retirada do Rio Castelo.  "Diante da crise hídrica, substituímos a forma de molhar as plantas, que agora é feita diariamente com um carro-pipa, que está retirando água do rio Castelo, não tratada, para a irrigação", explica o Prefeito Jair Ferraço.

Desde o início de fevereiro, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, todas as repartições públicas municipais alteraram os serviços de limpeza e higienização. Para economizar, os órgãos evitam lavar pátios, escadas, corredores e marquises. As plantas são molhadas com regadores e em horários de menor calor. A limpeza de ruas com caminhão-pipa também tem sido evitada.

 "Deixamos de usar a mangueira para limpar escadas e corredores e passamos a utilizar baldes e panos de chão, consumindo menos água. Em um setor, conseguimos até aproveitar a água que sai do ar condicionado para molhar plantas e até lavar banheiros", contou a auxiliar de serviços gerais Solange Maria Souza Conholato, uma das responsáveis pela limpeza no prédio da sede da Prefeitura.

É preciso continuar a economia. É o que afirma o Coordenador da Defesa Civil Municipal. "A crise só vem se agravando, pois não choveu o suficiente para normalizar a situação e já se aproxima o período comum de estiagem que geralmente acontece no fim de março. Os reflexos da seca serão para, no mínimo, os próximos dois anos, tanto para a economia como para o meio ambiente. É preciso ter consciência e economizar para a vida toda. Usar a água de forma racional", alerta Lúcio Cesconetti.

Entre outras ações, com o reconhecimento do Decreto de Situação de Emergência por parte dos Governos Estadual e Federal, a Prefeitura de Castelo pretende conseguir, em caráter emergencial, o apoio de outros cinco carros-pipa, que vão atender o abastecimento de água de todo o município, tanto para uso humano como para consumo animal.

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