Começou nesta quarta-feira (19) a primeira fase do processo do júri do caso da professora Fábia Lázaro, morta no ano passado. Os depoimentos de duas testemunhas e do homem acusado pelo crime, aconteceram no Fórum de Muniz Freire.
Fábia desapareceu do dia 11 de julho de 2008, em Venda Nova do Imigrante. Foi vista pela última vez em um ponto de ônibus. A mala da professora foi encontrada no dia 14 do mesmo mês, em Lajinha, Minas Gerais. O corpo só foi localizado duas semanas depois, no interior do município mineiro de Mutum. O acusado, um mecânico de 42 anos que já tinha passagem pela polícia por estupro, foi preso dia 18 de agosto de 2008.
Nesta primeira audiência, eram esperadas três testemunhas, mas somente duas compareceram. A terceira será ouvida em uma nova audiência. De acordo com o defensor público Eurico Traváglia, o acusado diz ser inocente. “Ele nega a participação nesse fato. Vamos buscar provas de que o depoimento dele é verdadeiro”, afirma. Outras nove testemunhas que não moram em Muniz Freire ainda serão ouvidas. Somente depois de todos os depoimentos é que o júri será marcado.
O crime permanece na memória dos moradores da cidade. “Ficou todo mundo muito apavorado com o que aconteceu”, diz a repositora Cláudia Barbosa Ribeiro. O gerente industrial Adriano Beate de Macedo acredita na resolução do caso. “Apesar da demora, uma hora vai ser feita a justiça”, afirma.
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