Concluída primeira etapa da restauração e vitalização da Fazenda do Centro

A primeira etapa do projeto de restauração e revitalização da Fazenda do Centro, em Castelo, está pronta. O governador Paulo Hartung e Dayse Lemos, secretária de Estado da Cultura, visitam o local na próxima sexta-feira (03) por volta das 12 horas.

Esta fase recuperou a capela, cujo trabalho resgata as características da construção original. Parte das paredes foram reconstruídas em pau a pique, e nos telhados e alicerces foram utilizados madeira de lei. Os investimentos somam R$ 322 mil.

O trabalho é conduzido numa parceria entre a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e o Instituto Frei Manuel Simón, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), que celebrou comodato com a Ordem dos Agostinianos. O projeto contempla outras duas etapas – a residência e dependências. A ideia é transformar estes espaços em um centro cultural. Este projeto de ocupação está em discussão e será direcionado para o resgate histórico, observando as tradições e os valores culturais de toda a região.

História

Dentro do contexto do ciclo da mineração brasileiro, surgiu em 1845, no Vale do Rio Caxixe, em Castelo, uma das mais importantes fazendas do Espírito Santo.

Ponto de encontro, local de festas e reuniões, a Fazenda do Centro foi núcleo produtor de café. Chegou a ter cerca de 600 escravos que produziam café, arroz e outros gêneros agrícolas. Entrou em decadência após a abolição da escravatura.

No início do Século XX, foi adquirida pela Ordem dos Agostinianos Recoletos, cujo mentor era o Frei Manuel Simón. Ele dividiu o terreno em lotes que foram distribuídos entre mais de 100 famílias de imigrantes italianos, promovendo o que foi chamada de a primeira reforma agrária do Brasil.

As famílias assentadas tinham dez anos para pagar pelas terras, com carência de mais cinco anos. Enquanto não estavam produzindo eram sustentados pelos religiosos agostinianos. A partir de um sistema cooperativista, a fazenda se transformou em um ativo centro comercial, social e religioso. Os imigrantes começaram, assim, a reerguer a economia local. Foi tombado em 1984 pelo Conselho Estadual de Cultura (CEC).

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