* Por Leandro Fidelis
O vôo livre é um esporte tão imprevisível que as condições do tempo são determinantes para a realização de uma prova. No “Paragliding World Cup- PWC”- a Copa do Mundo de Parapente, que começou no último dia 27 e vai até amanhã na Rampa de Ubá em Castelo isto não foi problema este ano.
A imprevisibilidade é tanta que ficou difícil incluir nesta matéria o blá blá blá digno da Torre de Babel entre os participantes. Bastaram 15 minutos para os 125 pilotos de todos os cantos do planeta decolarem, formando uma nuvem colorida no céu nesta quinta-feira (2).
É a primeira vez que Castelo sedia a final da Copa. França, República Tcheca, Itália e Brasil têm o maior número de representantes. E pensar que 300 pilotos ficaram na lista de espera para participar da competição. O carioca Rodrigo Menescal é o favorito ao título.
O organizador da etapa, Marquinhos Gadernal, disse que os pilotos estão surpreendidos com a beleza de Ubá e do Vale do Prata, onde acontecem os pousos. Na Europa as competições acontecem nos Alpes, por isso a familiaridade com o relevo de Castelo.
Essa mistura de línguas em Ubá diverte a lavradora Eliana Coradini Calvi, que atende na lanchonete da família na rampa. É engraçado o jeito que eles falam, fazem sinal para pedir um lanche, conta.
Depois das provas, os competidores estrangeiros só querem saber de uma coisa: da nossa caipirinha. Além de original, sai bem mais em conta que na Europa, onde custa em torno de dez euros.
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