#Copa2014: famílias se dividem nas torcidas entre Brasil e Itália

* Leandro Fidelis

leandro@radiofmz.com.br

 

Quem assistiu à final entre Brasil e Itália na Copa de 94, não esquece o chute pra fora do jogador da “Azzurra” Roberto Bagio numa cobrança de pênalti em plena decisão do título mundial. A aposentada Elza Spadeto, de 67 anos, estava na Itália naquele dia histórico, onde tinha acabado de conhecer o marido, o italiano e também aposentado Gianpiero Pacifico (74).

 

Comemorar a vitória brasileira em “terra inimiga” teve um sabor especial para a vendanovense naquele ano. Mas hoje, a exemplo de outros moradores, Elza fica dividida caso Brasil e Itália se enfrentem numa final. “Torço para as duas seleções individualmente, mas se elas tiverem que decidir a Copa do Mundo, fico com o Brasil, claro”, diz.

 

Há 16 anos em Venda Nova, o marido da vendanovense acabou adotando o Brasil como segunda nação. “Sempre torci pela seleção italiana, mas o Brasil fica como minha segunda opção. Desde que vim pra cá, meu time do coração é o Fluminense”, conta Gianpiero.

 

Elza e Gianpiero não são os únicos da família que, além do verde-e-amarelo, enfeitam a casa nas cores da bandeira da Itália: verde, vermelho e branco. O filho do aposentado, o empresário Massimiliano Pacifico (42) também é casado com uma vendanovense descendente de italianos, a professora Márcia Betini (43).

 

E quem anima as torcidas é o filho do casal, Marco Leonardo, de 11 anos. “Foi difícil achar bandeirinhas da Itália por aqui”, diz Marco, torcedor do Roma como o pai.

 

Márcia diz que o respeito entre as torcidas prevalece. “Eu amo a minha pátria, mas o meu marido também tem direito de amar a dele. Meu primeiro lugar vai ser o Brasil, combinamos bem quanto a isso.”

 

A Itália joga pelo empate nesta terça-feira (24), às 13 horas, contra o Uruguai. Massimiliano diz que torcerá pelo Brasil caso a Itália não se classifique hoje. E o italiano conta como fica a mulher em dia de jogo da Copa. “Ela é bem patriota, não aguenta ver a partida na TV”, para depois Márcia admitir: “Na Copa de 94 eu tive hepatite e fiquei literalmente verde e amarela (risos)”.

 

O casal de confeiteiros Auria Berudio, brasileira, e Claudio Testoni, italiano, também se divide. Enquanto ela sofre diante da TV com cada lance da seleção brasileira, Testoni fica na cozinha preparando macarrão. “Eu gosto mais de futebol do que ele”, diz Auria.

 

Em Pedra Azul, o casal de empresários Fernanda Donna (34) e Alessandro Vallino (37), apostam no “pé quente” que tem para a Itália vencer este campeonato. Eles moraram oito anos na Alemanha, onde assistiram de perto a vitória italiana em 2006.

 

“Ele está confiante de que a Itália vai ganhar aqui também, mas foi o único italiano que apareceu com a camisa amarela no último jogo do Brasil na casa de uns amigos aqui em Pedra Azul”, diverte-se a brasileira. 

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