A professora Fábia Lázaro Machado, 25 anos, que atuava em Venda Nova e teve o corpo encontrado em Humaitá, Mutum (MG) no último dia 24, não foi assassinada no local onde foi achada morta.
Foi o que informou a delegada Maria Elisabete Zanoli, que responde pelo caso. Ela foi morta em outro local e o corpo foi jogado no barranco. As roupas dela se rasgaram durante a queda, afirmou.
Fábia, que morreu por asfixia, estava desaparecida desde o dia 11, quando foi a um ponto de ônibus na intenção de visitar o namorado em Irupi, Região Sul do Estado.
As polícias do Espírito Santo e de Minas Gerais estão planejando a nova linha de investigação para apurar a morte da professora, sepultada na última sexta-feira, no cemitério de Piaçu, em Muniz Freire, onde a família dela mora.
A delegada disse ainda que os moradores mais próximos do local onde o corpo foi achado afirmaram não terem visto nada de suspeito nas últimas semanas. Uma reconstituição ainda está descartada pela polícia, pois ainda não há provas do trajeto feito por Fábia.
Só podemos pensar em reconstituição após a prisão de algum suspeito, o que não aconteceu até o momento, afirmou a delegada Maria Elisabete Zanoli. Segundo ela, já foi comprovado que a última ligação feita pela professora, para o namorado Roziel Estevão Olavo, no dia dos eu desaparecimento, foi feita de Venda Nova.
Também foi comprovado que Roziel atendeu à ligação em Irupi, local onde mora. O rumo das investigações mudaram. Antes trabalhávamos com base no desaparecimento, agora sabemos que foi homicídio, salientou.
A delegada disse ainda que nesta semana mais pessoas deverão ser ouvidas. O delegado de Mutum, onde o corpo foi localizado, José Diógenes Dultra Curtinhas, vai investigar como o corpo apareceu no local.
* Fonte: A TRIBUNA