Couve: alimento faz bem ao paladar e à saúde

A couve é um alimento comum na mesa dos capixabas e pode ser encontrada durante todo o ano, mas é nos meses de agosto a outubro que a folhosa se encontra no período de safra. Além de saborosa, ela é rica em cálcio, importante para a formação e manutenção dos ossos, e vitaminas.

Couve ajuda a prevenir o câncer – Foto: Divulgação/Ceasa-ES

Também é uma boa fonte de ferro para os homens e uma opção para as mulheres em idade fértil que têm necessidades maiores desse mineral. É fonte de vitamina C, vitamina K e vitamina B6. Os vegetais da família das crucíferas, como a couve, contém substâncias que contribuem para reduzir o risco de vários tipos de câncer, especialmente o de pulmão, cólon, mama, ovário, próstata e rim.

Além de proteger contra o câncer, o consumo frequente de crucíferas também está associado à diminuição da concentração sanguínea de homocisteína, um aminoácido considerado como fator de risco para doenças cardiovasculares quando em altas concentrações. Outros benefícios estão presentes na couve como a vitamina C importante para proteger o organismo de infecções, manter a saúde dos ossos, cartilagens e mucosas e facilitar a absorção de ferro. A vantagem é que, na couve, o ferro já vem junto com a vitamina C, essencial para a formação de glóbulos vermelhos, esse mineral evita anemias de origem nutricional, além de participar na fabricação de células, hormônios e neurotransmissores.

A vitamina K ajuda a regular os processos de coagulação do sangue, tanto estimulando quanto inibindo a coagulação e o manganês facilita vários processos metabólicos e atua contra os efeitos dos agentes oxidantes no organismo. A vitamina B6 da couve também contribui para o bom funcionamento do sistema imunológico e para a modulação dos receptores de hormônios no organismo.

Segundo a nutricionista Matilde Alves, os compostos presentes na couve, como os fenólicos (grupo de antioxidantes), demonstraram ter a capacidade de diminuir a proliferação de células cancerígenas em estudos experimentais, feitos em laboratórios. “É bom lembrar que os efeitos protetores da couve foram observados apenas com o consumo do vegetal cru ou submetido a cozimento muito leve e rápido. Não há evidência de que, após passar por longo processo de cozimento, a couve continue proporcionando esses benefícios à saúde”, alerta a nutricionista.

Couve no Estado

De janeiro a agosto de 2014 foram ofertados no mercado da Ceasa/ES cerca de 277.094 quilos de couve, gerando um montante de R$663.067,95. O município que teve maior destaque na comercialização foi Santa Maria de Jetibá, responsável por 76,81% na comercialização em seguida Marechal Floriano, com 9,30%, e Alfredo Chaves, com 6,39%.

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