Crime em Ibatiba é apurado

Um Inquérito Policial Militar (IPM) já foi instaurado pela Corregedoria da Polícia Militar, paralelamente ao mesmo procedimento da Polícia Civil, para apurar responsabilidades na morte de um menino de 12 anos de idade, atingido com um tiro, supostamente, durante o furto de doces numa depósito de Ibatiba, Sudoeste do Estado.

O autor do disparo que atingiu o garoto é um soldado que foi afastado das suas funções, mas não foi preso. Na cidade, do Sudoeste capixaba, a informação do Ministério Público é de que esse militar seria uma pessoa considerada tranquila, e que atuaria em apoio a diligências do Conselho Tutelar, quando necessário.

Diretor da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar, Flávio Gava disse que o soldado estava em companhia de dois colegas de farda quando tudo aconteceu, na última sexta-feira.

Segundo a conselheira tutelar Ruth Rodrigues Claudiano, o menino que acabou morrendo estaria no depósito de doces juntamente com um irmão de 13 anos, um colega da mesma idade e mais dois rapazes. Os dois irmãos moravam em Ibatiba em companhia do pai, da avó e de um primo. Nenhum dos dois frequentava a escola, e ambos não seriam alfabetizados.

Revolta

Para Flávio Gava, foi “um bando de baderneiros” quem fez um quebra-quebra na cidade, gerando uma explosão de violência, após a morte do garoto.

O Ministério Público local informou que filmagens mostraram, entre o grupo de manifestantes revoltados com o ocorrido, menores infratores, e pessoas que responderiam processo por tráfico de drogas incitando a revolta que resultou na destruição de três viaturas policiais e de um ônibus escolar.

Sobre o IPM, o governo limitou-se a informar que a Corregedoria da Polícia Militar terá 60 dias para concluí-lo. Esse inquérito se propõe a apurar a responsabilidade funcional do soldado que atirou no menino.

De acordo com a lei, mesmo no exercício da função, se um militar mata um civil, ele responde ao processo na Justiça Comum. Essa apuração é de competência da Polícia Civil, que ao concluir o inquérito o encaminhará à Justiça.

* Gazeta Online

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