FMZ A Rádio
da Família

Dada largada para três grandes obras em Venda Nova

•Por Leandro Fidelis

Dia 16 de janeiro de 2008. Uma data que entrou para a história da Fundação Máximo Zandonadi- FMZ e, principalmente, para Venda Nova do Imigrante. O Governo do Estado assinou ontem três ordens de serviços para iniciar grandes obras no município, investimentos na ordem de R$ 20 milhões.

Políticos estaduais e nacionais, diretoria da Cesan e da FMZ e moradores participaram da solenidade em frente à sede da Prefeitura. O governador Paulo Hartung de última hora não pôde comparecer devido a uma cirurgia de sua filha em São Paulo. Cerca de 150 pessoas acompanharam os pronunciamentos.

As assinaturas contemplam a pavimentação asfáltica das estradas de Viçosinha e Cachoeira Alegre, a inauguração da ampliação do sistema de abastecimento de água e funcionamento da Estação de Tratamento de Esgoto- ETE e construção do Centro Cultural e Turístico de Venda Nova, um projeto da FMZ.

O bispo de Colatina e presidente do Conselho Curador da Fundação, Dom Décio Sossai Zandonadi, compôs a mesa para a assinatura deste último projeto, que conta com R$ 1 milhão. As obras começam em fevereiro numa área ao lado da Igreja de Santa Teresinha, na Vila Betânea, e tem previsão para ficar pronta em 15 meses.

Ele destacou a vontade de seu pai Máximo Zandonadi em fazer o bem para os vendanovenses. “Era homem de fé, mente aberta e teimoso como legítimo ‘marmim’. Sempre esteve aliado aos líderes desta terra sonhando e realizando ações para o bem de Venda Nova e de nosso Estado. Nossa família, não querendo que estes valores se perdessem, criou a Fundação Máximo Zandonadi”, disse.

Dom Décio salientou ainda que, como toda a Fundação os bens já não são mais da família e, sim, estão a serviço do bem público. “Hoje a rádio FMZ torna-se a divulgadora destes valores familiares para toda a região. Era preciso mais. Desde o início aqui floresceu o teatro, a música, a dança quase sempre em função da fé e se estendendo para as demais atividades públicas”.

“O Centro Cultural e Turístico conta com ampla estrutura para espetáculos de qualidade e para oficinas que possibilitem o encontro de jovens, crianças, adultos com a arte superior, vem como que ressuscitar o que já foi e está latente no desejo de todas as famílias vendanovenses e municípios vizinhos”, completou Dom Décio, agradecendo o apoio do Ministério do Turismo, do Governo do Estado e da Prefeitura de Venda Nova.

O vice-governador Ricardo Ferraço disse que o Governo sinaliza o compromisso “moral” para garantir mais recursos até o fim da construção do Centro. “Esta obra fará com que nossa cultura, a educação e o turismo se desenvolvam em Venda Nova e região. Nossa bancada na Câmara dos Deputados tem sido uma trincheira em Brasília para elevar os interesses do nosso Estado”.

Recursos de acordo com a capacidade de crescimento do Estado à disposição dos municípios. Para o prefeito Braz Delpupo, isto facilitaria investimentos. “Não há condições de sair daqui e ir para Brasília sem o apoio da bancada federal. Todas as três obras beneficiam nossa comunidade”.

Água para 70 anos

Prestes a completar 20 anos de emancipação política, Venda Nova dá um importante passo no seu desenvolvimento. Anos de negociação e o Lago de Alto Bananeiras está perto de ser realidade.

Com investimentos de R$ 1,7 milhão, a Cesan assumiu a obra e começou a construir a barragem. Uma tubulação foi instalada ligando Alto Bananeiras até a ETE. A Prefeitura foi parceira realizando as desapropriações dos terrenos e intercedendo nas licenças ambientais.

De acordo com o diretor-presidente da Cesan, Paulo Ruy Carnelli, o município terá abastecimento de água garantido nos próximos 70 anos.

Escoamento garantido

Viçosinha e Cachoeira Alegre, duas importantes localidades agrícolas de Venda Nova, terão seus caminhos pavimentados. A obra beneficia os produtores de café e hortaliças, cujo escoamento ficará mais fácil.

Ferraço lembrou que esta obra é um anseio de famílias tradicionais da localidade, como Spadeto, Venturim, Sossai, Ambrozim, Mendonça e Moreira, e que a unidade de pesquisa de café arábica do Incaper está no caminho. Dona Mariquinha Ambrosim, que sempre sonhou com o asfalto, estava na platéia.

Veja cobertura fotográfica do evento na Galeria de Fotos deste site!

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