Dia Mundial de Combate ao Diabetes: veja os cuidados com a doença

O diabetes é uma doença silenciosa, crônica (que não tem cura) e progressiva, que surge pelo aumento de glicose no sangue e pode causar complicações sérias como cegueira, infarto, derrame e até a amputação dos membros, se não for tratada adequadamente. Por isso, no Dia Mundial de Combate ao Diabetes, comemorado nesta terça-feira (14), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) orienta as pessoas sobre como prevenir e controlar a doença.

 

Uma pesquisa realizada pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada em abril deste ano, aponta que o número de pessoas diagnosticadas com a doença cresceu 61,8% nos últimos 10 anos. De acordo com a Vigitel, o percentual de brasileiros com diabetes passou de 5,5% da população em 2006 para 8,9% em 2016. Entre os principais sintomas da doença estão sede em excesso, aumento da urina, alteração na visão, dificuldade na cicatrização de feridas, infecções de repetição (principalmente urinárias), entre outros.

 

O médico Werther Clay Monico Rosa, que é referência técnica em diabetes e hipertensão da Sesa, explicou que existem dois tipos de diabetes: tipo I e tipo II, e destacou que o tipo I aparece na juventude e tem como causa a falta da síntese da insulina. Já o tipo II, segundo o médico, aparece geralmente entre os 30 e 40 anos de idade, e nele ocorre o excesso de insulina, e que o problema é a resistência a ação desta insulina. Ele destacou ainda que, em geral, 15% a 25% da população adulta é diabética, e a grande maioria do tipo II. Esses dados são válidos para o Espírito Santo.

 

“O tipo II é o mais frequente e é o que preocupa a maioria das pessoas, mas também é o que oferece maior possibilidade de modificação/melhora com o tratamento. Existem medidas que diminuem a incidência do diabetes tipo II como a perda de peso em pessoas obesas ou sobrepeso. Exercício físico e dieta com poucos açúcares também são importantes”, disse.

 

Ele ainda explicou que entre os principais fatores de risco que podem levar ao desenvolvimento da doença estão casos na família, vida sedentária, sobrepeso e ingestão de alimentos do grupo dos açúcares (carboidratos).

 

“É possível ter qualidade de vida tendo diabetes. A maioria das mudanças que as pessoas fazem no estilo de vida quando se tem diabetes são também recomendadas para a manutenção da saúde de forma geral, como exercícios regulares, dieta e perda de peso. A melhora percebida na qualidade de vida é muito grande. Além disso, há cada vez mais recursos modernos de tratamento que diminuem os transtornos causados pelo tratamento, como insulinas de ação mais longa e bem toleradas, medicamentos modernos com mais comodidade de ajuste de horário e monitores de açúcar no sangue portáteis e fáceis de usar, que ajudam o paciente a se controlar melhor”, destacou.

 

Tratamento

Todo o tratamento medicamentoso para diabetes é feito na rede municipal de saúde. O Governo do Estado, no entanto, oferece dois tipos de insulina de alto custo, que são a glargina e a detemir.

 

Fonte: asscom/Sesa

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