É possível ficar mais inteligente?

Os conceitos de que a inteligência é plástica e modificável, e que pode ser pensada, são centrais na teoria do Modificabilidade Cognitiva Estrutural. Essa é a tônica do curso que ocorrerá de 16 a 26 deste mês, no campus da Associação Aracê, no distrito de mesmo nome, em Domingos Martins. O evento tem parceria com o Centro Brasileiro de Modificabilidade Cognitiva- CBM, de São Paulo, e recebe inscrições até esta sexta-feira (13).

O curso será ministrado pela especialista em intervenção cognitiva e diretora do CBM, Olívia Miranda. No próximo dia 25, às 20h, a especialista vai ministrar palestra gratuita sobre o assunto na Semana Pedagógica da Faveni.

A teoria de que a inteligência pode ser desenvolvida em um ambiente de aprendizagem mediada foi desenvolvida por Reuven Feuerstein. Por meio do Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI), ele vem aperfeiçoando há mais de meio século um sistema que modifica radicalmente a inserção do professor em sua forma de atuar na sala de aula.

Feuerstein estudou na Universidade de Genebra sob orientação de Jean Piaget e é um seguidor de Lev Vygotsky. Considerado um dos grandes educadores do Século 20, afirma que o cérebro é modificável e que todas as pessoas podem aprender, independentemente da idade ou condição social. A ideia de que a inteligência pode ser desenvolvida tem provocado grandes avanços no campo da educação, desde 1950.

Seu método foi desenvolvido a partir do atendimento às crianças sobreviventes do holocausto, após a 2º Guerra Mundial. Promovendo renovações educacionais em mais de 40 países, o sucesso de seu trabalho está documentado ao longo de, pelo menos, cinco décadas, em mais de 1.500 pesquisas cientificas. “Essas pesquisas demonstram que, apesar dos danos cognitivos, causados por choque cultural, acidentes físicos, traumas na infância por abusos ou extrema pobreza, negligência dos familiares, o funcionamento cognitivo desses sujeitos se desenvolveu. Experiências nos dizem que esse desenvolvimento é sem limites”, disse o estudioso em publicação de 1997.

Entre os objetivos do curso destacam-se: ampliar a habilidade de modificar as práticas pedagógicas; reconhecer as abordagens sobre o desenvolvimento da inteligência humana; preparar profissionais para desenvolver novas estratégias de gestão de suas práticas, dos processos de intervenção cognitiva, elaboração e execução de planos, programas ou projetos; certificar e integrar o mediador à comunidade de mediadores dos instrumentos de PEI em âmbito internacional.

Para mais informações, o site é www.arace.org.br.

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